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Internacional

Presidente deposto da Coreia do Sul Yoon Suk Yeol deixa a prisão

Os advogados de Yoon afirmam que a decisão é o início do processo para restaurar o Estado de Direito.

Neste sábado (08) o presidente destituído da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, deixou o centro de detenção em Seul, após os promotores optarem por não recorrer da decisão judicial que anulou o mandado de prisão do líder. Ele estava no local desde o dia 15 de janeiro, quando foi preso por decretar Lei Marcial no país.

A Corte revogou o mandado de prisão de Yoon, sob alegação de que houve falhas processuais durante sua detenção, visto que a acusação que resultou na prorrogação de sua prisão foi apresentada após o período legal de dez dias de detenção. Os magistrados consideraram horas em que ele esteve sob custódia e não os dias completos.

Yoon deixou a unidade prisional apresentando um semblante tranquilo e interagiu com simpatizantes, que agitavam bandeiras da Coreia do Sul e dos Estados Unidos. O político ainda agradeceu ao Tribunal Distrital Central. “Antes de tudo, gostaria de agradecer ao Tribunal Distrital Central por sua coragem e determinação em corrigir a ilegalidade”, disse.

Apesar de solto, Yoon permanece afastado de suas funções e responde a processos criminais por impor temporariamente a Lei Marcial, visto que a medida gerou instabilidade política no país. Ele pode ainda receber prisão perpétua ou até sentenciado a morte, caso seja condenado.

Mantendo o título de presidente do país, o processo de impeachment de Yoon segue em análise no Tribunal Constitucional, após ter sido aprovado pelo Parlamento. Se a destituição de Yoon for confirmada, deverá ser realizada uma eleição presidencial em um prazo de 60 dias, a fim de escolher um novo governante. Os advogados do presidente destituído afirmam que a determinação da Corte representa o início de uma jornada que restaurará o Estado de Direito.

Protestos na Coreia

Nesse sábado (08) cerca de 55 mil apoiadores de Yoon participaram de um ato em Seul. Outras 32,5 mil protestavam contra ele, segundo agência de notícias sul-coreana Yonhap.

O partido Democrático da Coreia do Sul também pediu ao Tribunal Constitucional que remova Yoon do cargo o mais rápido possível.

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