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Balsas - Maranhão

Homem que matou família e estuprou as vítimas é condenado no Maranhão

O acusado manteve relações sexuais com cadáver de uma das vítima.

Antônio José Ribeiro Lima foi condenado a 104 anos de prisão pelo assassinato de uma mulher, identificada como Maria Aparecida de Jesus, de 40 anos, e de seus dois filhos, Francisco André, de 16 anos, e Ana Maria, de 14 anos. O crime ocorreu em 2022.

Em uma primeira versão dos fatos, o acusado chegou a confessar a autoria do crime, explicando à polícia que armou uma emboscada, onde matou as vítimas e cometeu os abusos contra a mulher de 40 anos, que já estava morta durante o ato, e a adolescente de 14 anos. Contudo, durante o julgamento, que ocorreu nesta quarta-feira (09), a defesa do homem tentou apresentar uma tese negativa de autoria, e Antônio apresentou uma terceira versão dos acontecimentos, negando as acusações.

Em contrapartida, o Ministério Público sustentou a denúncia, baseando-se nos depoimentos de testemunhas e nos laudos policiais, que constataram sinais de espancamento e violência sexual nas vítimas.

Com isso, o homem foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado, vilipêndio de cadáver e estupro de menor de idade.

Relembre o Caso

No dia 14 de junho de 2022, uma mãe e seus dois filhos foram assassinados por Antônio José Ribeiro de Lima, na cidade de Balsa, Maranhão.

As vítimas foram identificadas como Maria Aparecida de Jesus, de 40 anos, mãe dos dois adolescentes também assassinados, Francisco André, de 16 anos, e Ana Maria, de 14 anos.

O acusado foi preso alguns meses após o crime. Nas investigações, ele afirmou que a ação não foi premeditada. Ele estava passando pela região quando avistou as vítimas e teve um “estalo” para cometer o crime. Em contrapartida, a polícia concluiu que o acusado tinha desejo sexual em relação às vítimas. Antônio já havia sido condenado por crime sexual e homicídio em Barra do Corda, em 2013.

O Ministério Público também informou que houve a denúncia pelo crime de “denunciação caluniosa”, pois o acusado tentou incriminar outras duas pessoas pelo ocorrido.

Por se tratar de três vítimas, a condenação do homem foi de 104 anos de prisão, somando cada uma das penas, inicialmente em regime fechado.

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