As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram, neste domingo (26), a morte de Ahmad al-Ghandour, um dos líderes envolvidos no ataque de 7 de outubro, além de outros quatro comandantes militares do grupo extremista Hamas.
Segundo as Forças de Defesa de Israel, os cinco foram mortos durante combate na Faixa de Gaza, antes do cessar-fogo que começou nessa sexta-feira (24). O líder Ahmad al-Ghandour era o comandante das brigadas Ezzedine al-Qassam e integrava o Conselho Militar do Hamas, sendo considerado um dos homens de confiança de Mohammed Deif, líder do braço armado do grupo.
Cessar-fogo
O governo de Israel anunciou na última terça-feira (21) que aceitou a proposta de um cessar-fogo temporário com o Hamas, para a liberação de reféns sequestrados pelo grupo no dia 7 de outubro.
O cessar-fogo de quatro dias tem como finalidade a liberação de 50 reféns, dentre os quase 240 reféns mantidos pelo Hamas. Já Israel deverá liberar cerca de 150 prisioneiros palestinos. A prioridade de Israel é liberar as mulheres e crianças palestinas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta semana que o cessar-fogo na Faixa de Gaza não é um indício de que a guerra no Oriente Médio vai acabar. “Gostaria de reiterar, a guerra continua e continuará até alcançarmos todos os nossos objetivos: eliminar o Hamas e liberar todos os reféns”, comunicou o gabinete do ministro.