O governo de Israel declarou neste domingo (24) que suas forças militares intensificaram as operações na região sul da Faixa de Gaza. Os ataques focaram na cidade de Khan Yunis, considerada um dos principais esconderijos do Hamas.

A declaração veio após as notícias falsas de que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, teria pedido um cessar-fogo ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Além disso, jornais americanos também haviam divulgado a informação incorreta de que Biden tinha convencido Netanyahu a não expandir ações militares na região.

Os dois conversaram por telefone na noite desse sábado (23), mas negaram as informações. Ao ser questionado na Casa Branca, Biden confirmou que não pediu um cessar-fogo, mas ressaltou a importância de proteger os civis.

Já Netanyahu, neste domingo (24), reforçou a autonomia dos israelenses. “Vi falsas publicações alegando que os EUA estão nos impedindo de realizar operações. Isso não é verdade. Israel é um Estado Soberano, e nossas decisões na guerra não são ditadas por pressões externas”, declarou.

Além disso, o líder israelense falou sobre a morte de 14 soldados das Forças de Defesa nas últimas 48 horas. “A guerra está cobrando um preço alto de nós, mas não temos escolha a não ser continuar lutando”, disse o primeiro-ministro. Segundo ele, a ação militar continuará por vários meses, até que o Hamas seja destruído.