O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, anunciou na sexta-feira (09) o confisco das propriedades pertencentes aos 222 opositores que foram expulsos do país em fevereiro, após terem sido presos pela ditadura do país.

Em um comunicado, a justiça do país alegou que os dissidentes "cometeram atos contra a soberania, independência e autodeterminação da nação".

Entre os exilados encontram-se pessoas que tinham a intenção de concorrer contra Ortega nas eleições de 2021, mas foram detidas antes do processo eleitoral.

O regime de Ortega ficou conhecido por prender ativistas de direitos humanos e líderes cívicos, além de ter fechado cerca de 3 mil organizações não governamentais.