O fenômeno climatológico, El Niño, está causando uma onda de calor intensa que já dura três semanas nos Estados Unidos. Até o momento foram registradas 15 mortes em decorrência do clima quente. Áreas do no sul do país estão enfrentando recordes de temperaturas máximas ao decorrer dos dias.

Segundo dados da rede Rádio Nacional Pública, as 15 pessoas que morreram eram de estados do sul dos EUA, também do Texas e até em alguns lugares no norte do México. Em entrevista ao jornal The Guardian, o cientista climático da Universidade Texas A&M, Andrew Dessler, confirmou que, durante o mês de junho, um campus da instituição registrou uma sequência de dias com termômetros acima dos 37 graus, temperaturas que deveriam ocorrer só em agosto. “É deprimente pensar que nem estamos em julho e estamos recebendo esse tipo de calor”, lamenta o profissional.

Dessler acredita que o Texas vai registrar um dos meses de junho mais quentes de toda a história. Para comprovar isso, ele cita como exemplo dois estados do México que fazem fronteira com os EUA, Coahuila e Zaragoza, que têm marcado uma temperatura de mais de 40 graus.

Por conta das altas temperaturas, o país fica em alerta com incêndios florestais. O Estado do Arizona registrou um incêndio de altas proporções na última terça-feira (27), horas depois os bombeiros da região conseguiram controlar a propagação da fumaça. Atualmente, 80 milhões de pessoas no país estão em alerta por conta da fumaça de incêndios florestais que vem se espalhando diretamente do Canadá.