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Incêndios matam pelo menos sete pessoas na Europa

Espanha, França, Grécia e Sardenha são castigadas pelas chamas.

Pelo menos sete pessoas já morreram nos incêndios que atingem o sul da Europa.

Milhares de bombeiros foram mobilizados para combater o fogo, que atinge a ilha italiana da Sardenha, Espanha, França e Grécia.

A região está enfrentando um verão quente e seco, e os fortes ventos têm colaborado para espalhar ainda mais as chamas.

A Espanha é o país mais atingido, com sete grandes incêndios no sul e leste do país. E na Espanha também ocorreu o maior número de mortes devido aos incêndios - vários bombeiros morreram nos últimos quatro dias.

Inúmeros incêndios foram causados por raios de uma tempestade elétrica que atingiu a comunidade autônoma de Aragon, no nordeste espanhol, segundo o jornal El Pais

Cerca de 1,5 mil pessoas foram retiradas nesta sexta-feira da região de Mojácar, no sudeste do país, e centros comunitários estão sendo usados como abrigos.

O Ministério do Interior da Espanha colocou o país em alerta máximo para incêndios e pediu a todos que evitem iniciar fogueiras durante a intensa onda de calor no país.

Na Sardenha, mais de 120 pessoas teriam sido resgatadas por helicópteros e barcos em uma praia enquanto as chamas se aproximavam. Entre os mortos está um pastor que tentava salvar seu rebanho.

Uma agência de monitoramento da União Europeia advertiu para o risco de incêndios na costa do Mar Mediterrâneo e a previsão do tempo indica que as temperaturas devem continuar altas nos próximos dias.

""Erro profissional""

Na Grécia, os bombeiros continuam enfrentando os incêndios que atingiram a região sul do Peloponeso e a Ilha de Eubeia.

As autoridades da ilha grega informaram que os fortes ventos junto com as altas temperaturas contribuíram para que o fogo se espalhasse rapidamente.

Na França, incêndios já destruíram cerca de quatro mil hectares de florestas na ilha da Córsega. O governo regional afirmou que os incêndios podem ter sido iniciados deliberadamente.

Um inquérito foi aberto na França depois que um exercício militar causou um grande incêndio nos arredores da cidade de Marselha, no sul do país.

O incêndio, que ameaçou casas e destruiu 1,3 mil hectares, provocou a revolta de autoridades e moradores da região.

O primeiro-ministro francês François Fillon afirmou que o incêndio causado pelo exercício militar foi um "erro profissional" e o prefeito local, Michel Sappin, acusou os militares de ações "imbecis".

O oficial encarregado no momento do treinamento foi suspenso. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
 

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