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Israel começa a aplicar a quarta dose da vacina contra a covid-19

Os primeiros a receberem nova aplicação foram pacientes com transplante de coração e pulmão.

O governo de Israel começou a aplicar ontem a quarta dose da vacina contra a covid-19 em pessoas imunodeprimidas. A decisão foi tomada para amenizar o impacto de uma nova onda de infecções provocadas pela variante Ômicron. Os primeiros a receberem a quarta dose foram pacientes com transplante de coração e pulmão do Hospital Sheba, em Tel-Aviv. Os próximos devem ser residentes e funcionários que trabalham em asilos de idosos.

Na semana passada, um painel de especialistas do Ministério da Saúde israelense recomendou que o país oferecesse uma quarta dose do imunizante da Pfizer para funcionários da área de saúde e pessoas com mais de 60 anos ou com sistema imunológico comprometido. “Fizemos isso após estudos que mostram o benefício da vacina, incluindo a quarta dose, para a população”, disse Nachman Ash, diretor-geral do Ministério da Saúde.

Israel é pioneiro na dose de reforço

Israel foi um dos primeiros países a vacinar em massa sua população, ainda em dezembro de 2020, e um dos pioneiros na aplicação da dose de reforço, após observar que a imunidade diminui com o tempo. Por isso, a situação epidemiológica do país é monitorada de perto por autoridades sanitárias de outras regiões, como EUA e Europa.

Na quinta-feira, um voo da companhia aérea israelense El-Al, vindo da Bélgica, pousou em Tel-Aviv levando um carregamento da pílula anticovid da Pfizer, o Paxlovid. Na semana passada, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA aprovou a Paxlovid. A pílula reduz hospitalizações e mortes em 88% em grupos de risco quando tomada nos primeiros cinco dias após o aparecimento dos sintomas.

O premiê, Naftali Bennett, celebrou a chegada do Paxlovid como “uma nova arma no arsenal na guerra contra a pandemia”. “Graças a nossa ação, as drogas chegaram a Israel rapidamente e nos ajudarão a ultrapassar o pico da próxima onda da Ômicron”, disse. Para Ran Balicer, que dirige o comitê de especialistas de Israel, o medicamento da Pfizer pode “reduzir drasticamente o risco de doenças graves e hospitalizações”. “É um elemento-chave, junto com a vacina e a máscara, na estratégia para conter a nova onda”, afirmou.

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