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Colômbia é o primeiro país da América a receber vacinas do Covax

Remessa que chegou à capital Bogotá contém 117 mil doses produzidas pela Pfizer/BioNTech.

A Colômbia recebeu na segunda-feira, 1º, o primeiro lote de vacinas contra a covid-19 distribuídas na América pelo Covax Facility, aliança global para a entrega igualitária de imunizantes a países de baixa renda coordenada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A remessa que chegou à capital Bogotá contém 117 mil doses produzidas pelo laboratório Pfizer/BioNTech. “Hoje é um marco muito importante. O Covax faz sua primeira entrega de vacinas nas Américas, e o primeiro país a recebê-la é a Colômbia”, comemorou o presidente Iván Duque em comunicado público após o desembarque.

Antes do país andino, Gana e Costa do Marfim, na África, e Coreia do Sul, na Ásia, já haviam recebido doses provenientes do programa - que visa fornecer, em 2021, vacinas contra covid-19 a 20% da população de quase 200 países e territórios, com a entrega de cerca de dois bilhões de doses.

Peru, El Salvador e Bolívia serão os próximos beneficiários do Covax na região, anunciou em boletim a OMS. O Brasil também está entre os países beneficiados pelo consórcio e deve receber 1,6 milhão de doses da vacina AstraZeneca/Oxford no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a somente 15% da quantia prevista no primeiro lote. Das 10.672.800 de doses programadas, entre 4,4 e 6 milhões devem ser entregues no segundo trimestre (42 a 56%). O fornecimento do restante deve ser feito no segundo semestre do ano.

O Covax, fundado pela OMS, a Vaccine Alliance (Gavi) e a Coalition for Innovation in Epidemic Preparedness (Cepi), foram criados na tentativa de evitar que os países ricos acumulem as doses que continuam a ser produzidas em quantidades muito pequenas para atender a demanda mundial.

A Colômbia iniciou o processo de imunização contra a covid-19 em 17 de fevereiro e pretende vacinar cerca de 35 milhões de pessoas em 2021. Até o momento 130 mil, a maioria profissionais de saúde, receberam a aplicação.

O país é o segundo com mais infecções na América Latina (mais de 2,2 milhões), atrás apenas do Brasil, e acumula quase 60 mil mortes devido à pandemia desde março.

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