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Atriz italiana Gina Lollobrigida morre aos 95 anos em Roma

A informação foi confirmada pela agência de notícias Ansa, de acordo com membros de sua família.

A lenda da tela italiana Gina Lollobrigida, diva do cinema e símbolo sexual de meados do século XX, faleceu nesta segunda-feira (16) aos 95 anos.Ela estava internada em um hospital em Roma. A informação foi divulgada pela agência de notícias Ansa. A mídia estatal RAI também noticiou sua morte.

Gina ficou reconhecida na década de 1950 ao representar o renascimento italiano depois da segunda guerra mundial. Juntamente com Sophia Loren, Lollobrigida passou a simbolizar a sensualidade natural das atrizes italianas nas décadas de 1950 e 1960.

O ministro da Agricultura da Itália, Francesco Lollobrigida, sobrinho-neto da artista, twittou a notícia de sua morte, chamando-a de “uma das estrelas mais brilhantes da cinematografia e da cultura italiana”.

Carreira

Depois de estudar para ser pintora e escultora, Lollobrigida tornou-se uma rainha da beleza e modelo de sucesso, antes de fazer sua primeira aparição no cinema em 1946, com um pequeno papel na aventura de capa e espada “A Águia Negra”.

No início dos anos 1950, ela era uma grande estrela na Europa. Ela fez sua estreia no cinema em inglês em 1953, em “Beat the Devil”, de John Huston, ao lado de Humphrey Bogart e Jennifer Jones.

Ela foi Esmeralda para o Quasimodo de Anthony Quinn na adaptação de 1956 de “O Corcunda de Notre Dame” e a Rainha de Sabá para o Rei Salomão de Yul Brynner no épico Technicolor de King Vidor de 1959 “Salomão e Sabá”.

Entre as décadas de 1950 e 1960, atuou com atores e diretores como Frank Sinatra, Sean Connery, Marcello Mastroianni e Humphrey Bogart.

Quando os papéis no cinema começaram a diminuir na década de 1970, Lollobrigida fez uma nova carreira como fotojornalista. Ela ocasionalmente apareceu no cinema e na TV, mais notoriamente em um papel recorrente na novela americana “Falcon Crest” em 1984.

No ano passado, ela concorreu sem sucesso a uma vaga no Senado italiano, dizendo ao jornal Corriere della Sera antes das eleições do país.

“Eu estava cansada de ouvir políticos discutindo uns com os outros sem nunca chegar ao ponto”, disse na ocasião.

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