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Nove jornalistas foram mortos em bombardeio na Faixa de Gaza

Dois jornalistas estão desaparecidos e as casas de três profissionais foram destruídas após bombardeios.

Cerca de nove jornalistas foram mortos durante bombardeios israelenses à Faixa de Gaza e dois profissionais ainda continuam desaparecidos. Segundo as autoridades da região, dois dos mortos perderam a vida enquanto exerciam sua função. Os bombardeios de Israel são respostas aos ataques terroristas do Grupo Hamas, iniciados no sábado (07).

Os profissionais mortos foram: Said al-Tavil; Muhammed Sobh; Hisham en-Nawacihe; Ibrahim Lafi; Muhammed Cergun; Muhammed Es-Salihi; Esad Shemlah; Selame Mime; Mohammad Jarghoun. Os jornalistas Nidal al-Vahidi e Heysem Abdulvahid estão entre os desaparecidos e as casas de três profissionais foram completamente destruídas durante os bombardeios.

Em geral, os repórteres que cobrem esses conflitos são chamados de correspondentes de guerra. E de acordo com dados obtidos pelo Observatório da Unesco, aproximadamente 1.615 jornalistas foram mortos desde 1993. Ainda segundo a Unesco, o número de mortos este ano, é de 34 pessoas.

Existe a organização de proteção à categoria jornalística, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que tem o chamado “Plano de Ação para Segurança de Jornalistas e Problemas de Impunidade das Nações Unidas“. A resolução nº 29 da Unesco condena qualquer tipo de violência contra jornalistas e convoca os Estados-membros a manter suas obrigações de prevenir, investigar e punir crimes contra os profissionais.

Os profissionais que atuam como correspondentes de guerra e que são credenciados nessa categoria, caso sejam detidos durante o conflito, são considerados prisioneiros de guerra. Profissionais de imprensa sem essa oficialização são considerados apenas civis.

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