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Presidente da Argentina anuncia que não vai disputar a reeleição

Alberto Fernández anunciou a decisão com um vídeo publicado no Twitter nesta sexta-feira (21).

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, publicou um vídeo em sua conta no Twitter comunicando a desistência da disputa pela reeleição. O grupo político da vice-presidente, Cristina Kirchner, pressionava Fernández por uma decisão em virtude da possibilidade de uma derrota do peronismo.

No vídeo intitulado "minha decisão", o chefe do executivo argentino diz que “o próximo dia 10 de dezembro de 2023 é o dia exato em que completaremos 40 anos de democracia. Neste dia entregarei a faixa presidencial a quem quer que seja escolhido legitimamente nas urnas pelo voto popular”. Narrado pelo próprio Alberto Fernández, a filmagem tem quase oito minutos mostrando imagens de arquivo que vão desde a época do chefe de gabinete de Néstor Kirchner até agora.

Apesar de não se candidatar a um novo mandato, Fernández disse que vai trabalhar “fervorosamente para que seja um companheiro ou uma companheira do nosso espaço político, que represente quem seguimos, e seguiremos lutando por uma pátria justa, com equidade e felicidade para todos e todas”.

O presidente da Argentina afirmou que tomou a decisão pretendendo atender ao interesse coletivo. “Nunca coloquei uma missão pessoal à frente da necessidade do grupo. Como militante peronista sempre soube que primeiro vem a pátria, depois o movimento e por último os homens. É por isso que vou cumprir esta escala de prioridades”, justificou ele. A própria Cristina Kirchner, condenada a 6 (seis) anos de prisão em dezembro por corrupção, afirmou que também não disputaria o governo do país. No entanto, de acordo com a imprensa argentina, ela deverá assumir as rédeas da pré-campanha.

Por fim, Fernández sugeriu que não teria tempo para uma campanha de reeleição, pois “o contexto econômico me obriga a dedicar todos os meus esforços para atender ao momento difícil que a Argentina atravessa”. A conjuntura econômica do país enfrenta a inflação mais alta em 30 anos, com 104% ao ano, e o Banco Central (BCRA) elevou taxa de juros anual para 81%.

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