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Inflação da Argentina avança e ultrapassa a marca de 108% ao ano

O país amarga uma das piores crises inflacionárias de sua história, sem expectativas de melhora.

Nesta sexta-feira (12), o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) da Argentina divulgou dados que mostram que a inflação do país já ultrapassou a marca de 108% ao ano. Em comparação com o mês anterior, o aumento foi de aproximadamente 8,4%.

O país sul-americano vive a pior inflação em 20 anos. A porcentagem alarmante frustrou o ministro da Economia, Sérgio Massa, que não atingiu suas expectativas. Em 2022, o ministro alegou que a taxa do mês de abril "começaria com um três na frente". O presidente argentino, Alberto Fernández, também declarou que a inflação "não é aquela que queremos". Desde o início de seu mandato, essa é a maior elevação da inflação.

O Indec registrou um avanço consecutivo nos últimos cinco meses da inflação no país. A previsão é que a porcentagem chegue a atingir 130% até o final de 2023. No setor de vestuário e calçados, o reajuste de preços atinge cerca de 10,8%. No setor alimentício e de bebidas não alcoólicas, o aumento é de 10,1%, e o setor de restaurantes e hotéis elevou-se 9,9%.

De acordo com estimativas do Banco Central da Argentina, o país deve amargar uma inflação de aproximadamente 126,4% em 2023. Em 2022, o Fundo Monetário Internacional (FMI) calculou o aumento dos preços pagos pelo consumidor argentino em 94,7%. A projeção deve piorar em 2023.

Atualmente, a Argentina vive uma das crises inflacionárias mais dramáticas do mundo, tendo elevações do custo de vida piores do que países como Zimbábue e Venezuela.

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