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Clinton pode estar na lista envolvendo escândalos sexuais de Jeffrey Epstein

Mas não há indicação de que os registros tenham evidências de conduta ilegal por parte do ex-presidente.

Um juiz de Nova York, nos Estados Unidos (EUA), poderá divulgar nesta terça-feira (02) a lista com nomes ligados à rede de tráfico sexual de Jeffrey Epstein e sua namorada Ghislaine Maxwell, acusados de exploração de menores.

De acordo com a rede ABC News, a chamada “lista de amigos de Epstein” contém quase 200 nomes, a maioria de pessoas influentes no mundo, tendo entre eles o do ex-presidente Bill Clinton, que aparece 50 vezes. O democrata teria recebido o codinome de “John Doe 36”.

Até então, esses nomes eram conhecidos apenas pelos codinomes “John” e “Jane Does”, usados pelos namorados e sócios Epstein e Ghislaine, para se referirem a seus clientes. Epstein morreu em 2019, na prisão. Já Ghislaine, de 60 anos, cumpre pena após ser condenada a 20 anos de reclusão por exploração sexual.

Entenda a decisão do juiz

No mês de dezembro, um juiz federal de Nova York ordenou a desvinculação de dezenas de documentos que mencionam pessoas ligadas ao financista. O magistrado entendeu que não havia justificativa para continuar mantendo documentos selados em um caso encerrado que envolvia uma acusadora de Epstein, Virginia Giuffre, de 39 anos.

Em processo judicial de 2015, Giuffre alegou que Epstein e a socialite britânica Ghislaine a teriam traficado para abusos sexuais quando ela tinha 17 anos.

O caso foi resolvido em 2017, mas o juiz disse em audiências realizadas em 2021 e 2022 que os nomes na lista do casal não permaneceriam sigilosos indefinidamente.

Contudo, a ABC News ressaltou que não há indicação de que os registros contenham evidências de conduta ilegal por parte do ex-presidente norte-americano.

Alguns nomes permanecerão sob sigilo, incluindo os de vítimas menores que nunca falaram publicamente sobre o caso e de uma pessoa que o juiz afirmou ter sido erroneamente identificada por um repórter como suposto perpetrador.

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