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Homem que viveu mais de 70 anos em pulmão de ferro morre de covid-19

Natural do Texas, ele contraiu poliomielite aos 6 anos e após complicações passou a viver na máquina.

O norte-americano Paul Alexandre, conhecido como “homem no pulmão de ferro” morreu aos 78 anos, na segunda-feira (11/3), de covid-19, nos Estados Unidos. O falecimento foi divulgado pelo educador norte-americano Christopher Ulmer, que entrevista pessoas com deficiência.

Ulmer disse que, “sua falta será sentida, mas sempre lembrada. Obrigado por compartilhar sua história conosco”, escreveu Chris na legenda de uma publicação no perfil de sua ONG no Instagram. “Paul foi para a faculdade, tornou-se advogado e autor publicado. Sua história viajou muito, influenciando positivamente pessoas ao redor do mundo. Paul foi um modelo incrível que continuará a ser lembrado”, completou o educador.

Foto: Reprodução/ InstagramPaul Alexandre
Paul Alexandre

Natural de Dallas, nos EUA, Paul contraiu poliomielite em 1952, quando tinha apenas 6 anos, e em decorrência da doença ele ficou paralisado do pescoço para baixo depois. Com algumas complicações, ele passou a viver dentro de um pulmão mecânico, que o mantinha vivo, só conseguindo mover a cabeça, o pescoço e a boca.

Paul compartilhava a sua história e rotina nas redes sociais e tinha mais de 300 mil seguidores no Tiktok.

Pulmão de Ferro

O Pulmão de ferro é uma máquina desenvolvida para ajudar pessoas que não tinham a capacidade de respirar por causa de paralisia muscular, uma das sequelas da poliomielite. Ela fazia uma pressão negativa que simula o processo de respiração de uma pessoa.

O primeiro registro do uso da máquina ocorreu em 1928 e nas décadas de 1940 e 1950, durante surtos da doença. Se popularizando em hospitais o uso do pulmão de ferro caiu em desuso após a criação da vacina que erradicou a poliomielite nos Estados Unidos.

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