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Membros de ONG dos EUA morrem em ataque de Israel na Faixa de Gaza

Benjamin Netanyahu, admitiu nesta terça-feira (2) que o ataque partiu do Exército israelense.

Um bombardeio de Israel deixou sete funcionários da ONG norte-americana World Central Kitchen (WCK) mortos, nessa segunda-feira (01), na Faixa de Gaza. A organização foi fundada nos Estados pelo chef espanhol José Andrés.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, admitiu nesta terça-feira (2), que o ataque partiu do Exército israelense e o porta-voz do Exército do país prometeu transparência na investigação do caso.

Foto: Reprodução/ InstagramMembros de ONG dos EUA morrem em bombardeio israelense
ONG norte-americana

A ONG havia levado uma carga de alimentos por navio ao território palestino horas antes do bombardeio. De acordo com comunicado, a administração da World Central Kitchen, afirmou que os dois veículos que transportavam as vítimas e que foram atingidos, estavam bastante identificados com a logo da organização e o nome da ONG desenhados. Além disso, circulavam em uma via de uma área sem conflitos.

Ainda segundo a World Central Kitchen, entre as vítimas mortas, estão um cidadão do Reino Unido, um da Austrália, dois dos Estados Unidos, um do Canadá e um da Polônia, além de um palestino. Os funcionários da ONG haviam acabado de levar comida e outros itens de ajuda humanitária ao norte da Faixa de Gaza, onde a população está sofrendo com uma crise de fome.

O chef e fundador da ONG, afirmou que perdeu “diversas irmãs e irmãos em um ataque das Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza”. José Andrés ainda afirmou que “o governo de Israel precisa parar essa matança indiscriminada, precisa parar de restringir a ajuda humanitária, parar de matar civis e funcionários de auxílio e parar de usar comida como arma”.

Reações pelo mundo

A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Adrienne Watson, usou as redes sociais para se manifestar contra o ataque. O país norte-americano é o principal aliado de Israel. “Os trabalhadores humanitários devem ser protegidos, pois fornecem uma ajuda que os palestinos precisam desesperadamente. Exigimos que Israel investigue imediatamente o que aconteceu”, disse Watson.

O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, confirmou que uma australiana, Lalzawmi “Zomi” Frankcom, está entre as vítimas e repudiou o ataque. “É completamente inaceitável. A Austrália exige que todas as pessoas envolvidas nas mortes dos trabalhadores humanitários sejam responsabilizadas”, disse o premiê.

Além disso, o governo da Polônia pediu explicações a Israel sobre o incidente. “Apesar de todos os pedidos para proteger civis e trabalhadores humanitários, continuamos a ver inocentes sendo mortos”, coemntou na rede social X, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

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