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Itamaraty repudia invasão equatoriana à embaixada do México em Quito

O Ministério disse que “a ação constitui uma violação à Convenção Americana sobre Asilo Diplomático".

O Itamaraty expressou sua condenação “nos termos mais fortes” à invasão da embaixada mexicana pela polícia equatoriana, que resultou na prisão do ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas, condenado por corrupção.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que “a ação constitui uma clara violação à Convenção Americana sobre Asilo Diplomático e à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas. De acordo com o artigo 22 desta última, os locais de uma missão diplomática são invioláveis e só podem ser acessados por agentes do Estado receptor com o consentimento do Chefe da Missão”.

Segundo relatos da CNN, a polícia invadiu a embaixada mexicana em Quito na noite de sexta-feira, 5 de abril, para prender Glas. Ele, que foi condenado por corrupção duas vezes, estava na embaixada desde dezembro, quando solicitou asilo ao governo mexicano.

Para o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, “a medida adotada pelo governo equatoriano constitui um grave precedente e deve ser objeto de forte repúdio, independentemente da justificativa para sua execução”. As missões diplomáticas são consideradas extensões dos territórios dos países que representam.

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