O 3º Festival de Rabeca do Piauí terminou neste domingo (13) em total consagração. Com um público que se fez presente todos os dias três dias de festival, Bom Jesus teve a sua principal praça lotada. Segundo a organização do evento, cerca de 25 mil pessoas prestigiaram o festival na sua última noite.
Os rabequeiros foram a principal atração, impressionando a todos por suas execuções. Indo do mais velho, o maranhense Manoel Flandeiro, com seus 75 anos de idade e sua rabeca de aço, única no mundo, ao cearense Jéferson Leite, jovem rabequeiro, na casa dos 20 e poucos anos e Sérgio Matos, músico jovem e talentoso de Teresina.
Na verdade, para quem acompanhou a terceira edição do Festival de Rabeca do Piauí a emoção foi permanente. A cultura da rabeca foi mostrada em suas várias facetas pelos 11 rabequeiros que participaram do evento. Três estados brasileiros tinham representantes no festival, além da marcante presença de muitos municípios do Piauí. Engrandeceram o evento os rabequeiros: Joaquim Carlota (Bom Jesus-PI); Hadilton Vieira(Corrente-PI), Valdecir Araújo(Luzilândia-PI), Vânia da Rabeca(Teresina-PI); Sérgio Matos(Teresina-PI) Mundico Silva(União-PI) Julinho de Amarante(PI); Manoel Flandeiro (Pedreiras-MA); Erandino(Timon-MA); Pedro da Rabeca(Timon-MA) e Jéferson Leite(Goiânia-GO).
Também encantaram o público uma série de outras atrações culturais e musicais de peso como o conjunto Roque Moreira de Teresina que manteve a plateia cativa na madrugada de sexta-feira; Julimar do Pife e os Encantadores do Sertão impressionaram a todos; a Orquestra de Rabeca de Bom Jesus fez o orgulho da cidade; sem esquecer o show de Vavá Ribeiro e Banda que apresentou um show romântico, pelo Dia dos Namorados, mas também com muito forró.
As apresentações nacionais completaram a festa. Tetê Espíndola, que se apresentou no primeiro dia do festival, fez um show com músicas consagradas nacionalmente, além de ter cantado seus maiores sucessos como a música “Escrito nas Estrelas”. Neste domingo, foi a vez de Fafá de Belém lotar a Praça do Fórum.
Rabeca Itinerante, Oficinas e Salão da Serra
Mas o festival mostrou prestígio na sua programação como um todo. O Projeto Rabeca Itinerante, por exemplo, foi um dos grandes diferenciais por ter se ampliado nesta terceira edição do evento. Este ano, o projeto levou os rabequeiros participantes do festival a se apresentarem em vários pontos de Bom Jesus e nos arredores da região. A idéia foi que a cada dia de festival um mestre rabequeiro fizesse um concerto dentro do cotidiano de várias cidades próximas à Bom Jesus. Os locais escolhidos foram: Praça Marcos Aurélio (Bom Jesus); Praça da Igreja da Matris (Cristino Castro); Praça da Igreja Matriz (Santa Luz) e Praça da Igreja Matriz(Currais).
O resultado foi mais que o esperado. As populações de Redenção do Gurguéia e Currais, por exemplo, aclamaram com muitas palmas e elogios as apresentações feitas em suas praças. Os rabequeiros se reuniram e fizeram um show conjunto, mostrando grande entrosamento entre eles e grande interação com o público.
As oficinas também foram um sucesso, com destaque para as oficinas de Construção de Rabeca, ministrada pelo mestre rabequeiro Valdecir Araújo e Iniciação à Rabeca, ministrada pela rabequeira Vânia da Rabeca. As duas oficinas tem previsão para continuar desenvolvendo suas atividades até dezembro de 2010, com o objetivo de promover o desenvolvimento musical dos alunos e também manter a cultura rabequeira viva através do ensino.
As oficinas começaram no dia 04 de junho e terminam no dia 13 de junho. Entre as oficinas oferecidas, este ano, estavam as de: Teatro, ministrada pelo ator e diretor teatral Franklin Pires e às de Construção de Rabeca, ministrada por Valdecir Araújo e de Iniciação à Rabeca, ministrada por Vânia da Rabeca.
As apresentações teatrais realizadas no “Salão da Serra” mantiveram um público fiel. Dentro deste espaço, que fica a céu aberto, se apresentaram os espetáculos: “Romeu e Isolda” do grupo Desmonte Laboratório de Teatro(PI); “A Veia Zefa” do grupo Dois Candangos(DF);”Os Saltimbancos” da Cia. Teatro da Tribo(PI); “Mourão” da Cia. Independente de Dança(PI); “Coração Saltimbanco” da Cia. de Teatro de Bom Jesus(PI) e “Dueto Folclórico” do Grupo Naval de Teresina(PI).
Bom Jesus e o festival
Para quem não conhece, Bom Jesus fica a 635 km ao sul de Teresina. A cidade é conhecida pelas suas altas temperaturas. Está localizada na região do Vale do Rio Gurguéia, sendo rica em águas subterrâneas. Apresenta também um destacado crescimento econômico devido à expansão na área agrícola com o cultivo de soja e tem crescido bastante no desenvolvimento da cultura local, prova disso é realização do festival.
O 3º Festival de Rabeca do Piauí é uma realização da Associação dos Filhos e Amigos de Bom Jesus, Governo do Estado, através da Fundação Cultural do Piauí (FUNDAC) e Sebrae. O festival contou com o patrocínio do Banco do Nordeste; Caixa Econômica Federal e do Ministério de Minas e Energia, através da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco(Chesf). Além do apoio da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) – Campus de Bom Jesus e das rádios FM Cidade; FM 105,1 e FM Som do Gurguéia.
Os rabequeiros foram a principal atração, impressionando a todos por suas execuções. Indo do mais velho, o maranhense Manoel Flandeiro, com seus 75 anos de idade e sua rabeca de aço, única no mundo, ao cearense Jéferson Leite, jovem rabequeiro, na casa dos 20 e poucos anos e Sérgio Matos, músico jovem e talentoso de Teresina.
Na verdade, para quem acompanhou a terceira edição do Festival de Rabeca do Piauí a emoção foi permanente. A cultura da rabeca foi mostrada em suas várias facetas pelos 11 rabequeiros que participaram do evento. Três estados brasileiros tinham representantes no festival, além da marcante presença de muitos municípios do Piauí. Engrandeceram o evento os rabequeiros: Joaquim Carlota (Bom Jesus-PI); Hadilton Vieira(Corrente-PI), Valdecir Araújo(Luzilândia-PI), Vânia da Rabeca(Teresina-PI); Sérgio Matos(Teresina-PI) Mundico Silva(União-PI) Julinho de Amarante(PI); Manoel Flandeiro (Pedreiras-MA); Erandino(Timon-MA); Pedro da Rabeca(Timon-MA) e Jéferson Leite(Goiânia-GO).
Também encantaram o público uma série de outras atrações culturais e musicais de peso como o conjunto Roque Moreira de Teresina que manteve a plateia cativa na madrugada de sexta-feira; Julimar do Pife e os Encantadores do Sertão impressionaram a todos; a Orquestra de Rabeca de Bom Jesus fez o orgulho da cidade; sem esquecer o show de Vavá Ribeiro e Banda que apresentou um show romântico, pelo Dia dos Namorados, mas também com muito forró.
As apresentações nacionais completaram a festa. Tetê Espíndola, que se apresentou no primeiro dia do festival, fez um show com músicas consagradas nacionalmente, além de ter cantado seus maiores sucessos como a música “Escrito nas Estrelas”. Neste domingo, foi a vez de Fafá de Belém lotar a Praça do Fórum.
Rabeca Itinerante, Oficinas e Salão da Serra
Mas o festival mostrou prestígio na sua programação como um todo. O Projeto Rabeca Itinerante, por exemplo, foi um dos grandes diferenciais por ter se ampliado nesta terceira edição do evento. Este ano, o projeto levou os rabequeiros participantes do festival a se apresentarem em vários pontos de Bom Jesus e nos arredores da região. A idéia foi que a cada dia de festival um mestre rabequeiro fizesse um concerto dentro do cotidiano de várias cidades próximas à Bom Jesus. Os locais escolhidos foram: Praça Marcos Aurélio (Bom Jesus); Praça da Igreja da Matris (Cristino Castro); Praça da Igreja Matriz (Santa Luz) e Praça da Igreja Matriz(Currais).
O resultado foi mais que o esperado. As populações de Redenção do Gurguéia e Currais, por exemplo, aclamaram com muitas palmas e elogios as apresentações feitas em suas praças. Os rabequeiros se reuniram e fizeram um show conjunto, mostrando grande entrosamento entre eles e grande interação com o público.
As oficinas também foram um sucesso, com destaque para as oficinas de Construção de Rabeca, ministrada pelo mestre rabequeiro Valdecir Araújo e Iniciação à Rabeca, ministrada pela rabequeira Vânia da Rabeca. As duas oficinas tem previsão para continuar desenvolvendo suas atividades até dezembro de 2010, com o objetivo de promover o desenvolvimento musical dos alunos e também manter a cultura rabequeira viva através do ensino.
As oficinas começaram no dia 04 de junho e terminam no dia 13 de junho. Entre as oficinas oferecidas, este ano, estavam as de: Teatro, ministrada pelo ator e diretor teatral Franklin Pires e às de Construção de Rabeca, ministrada por Valdecir Araújo e de Iniciação à Rabeca, ministrada por Vânia da Rabeca.
As apresentações teatrais realizadas no “Salão da Serra” mantiveram um público fiel. Dentro deste espaço, que fica a céu aberto, se apresentaram os espetáculos: “Romeu e Isolda” do grupo Desmonte Laboratório de Teatro(PI); “A Veia Zefa” do grupo Dois Candangos(DF);”Os Saltimbancos” da Cia. Teatro da Tribo(PI); “Mourão” da Cia. Independente de Dança(PI); “Coração Saltimbanco” da Cia. de Teatro de Bom Jesus(PI) e “Dueto Folclórico” do Grupo Naval de Teresina(PI).
Bom Jesus e o festival
Para quem não conhece, Bom Jesus fica a 635 km ao sul de Teresina. A cidade é conhecida pelas suas altas temperaturas. Está localizada na região do Vale do Rio Gurguéia, sendo rica em águas subterrâneas. Apresenta também um destacado crescimento econômico devido à expansão na área agrícola com o cultivo de soja e tem crescido bastante no desenvolvimento da cultura local, prova disso é realização do festival.
O 3º Festival de Rabeca do Piauí é uma realização da Associação dos Filhos e Amigos de Bom Jesus, Governo do Estado, através da Fundação Cultural do Piauí (FUNDAC) e Sebrae. O festival contou com o patrocínio do Banco do Nordeste; Caixa Econômica Federal e do Ministério de Minas e Energia, através da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco(Chesf). Além do apoio da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) – Campus de Bom Jesus e das rádios FM Cidade; FM 105,1 e FM Som do Gurguéia.
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