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Cidade marfinense tem mil mortos ou desaparecidos, afirma ONG

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) afirmou na quarta-feira á noite que "pelo menos 800 pessoas" tinham sido mortas na terça-feira durante "episódios de violência" em Du

Mil pessoas foram "mortas ou são consideradas desaparecidas" na cidade de Duékoué, no oeste da Costa do Marfim, palco de um "massacre" praticado durante combates entre domingo e terça-feira, anunciou a ONG Caritas em um comunicado. "As equipes da Caritas foram a Duékoué, na Costa do Marfim, e relataram que mil pessoas foram mortas ou são consideradas desaparecidas", segundo um comunicado apresentado no site da ONG católica.

"Os funcionários da Caritas Costa do Marfim faziam parte de uma equipe de avaliação de diversas agências na cidade na quarta-feira, 30 de março. O massacre ocorreu no bairro Carrefour da cidade, controlada pelas forças pró-Ouattara, durante combates registrados entre domingo 27 de março e terça-feira, 29 de março", segundo a ONG.

A cidade, importante área do oeste marfinense, foi tomada na terça-feira pelos combatentes do presidente reconhecido pela comunidade internacional Alassane Ouattara após violentos enfrentamentos com os militares e milicianos fiéis ao presidente Laurent Gbagbo, que se nega a reconhecer a derrota nas eleições.

A Caritas "não sabe quem é responsável por esta matança, mas indica que uma investigação deve ser realizada para estabelecer a verdade. A Caritas condena os ataques a civis e ressalta que a situação humanitária na Costa do Marfim se deteriora rapidamente", conclui a ONG. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) afirmou na quarta-feira á noite que "pelo menos 800 pessoas" tinham sido mortas na terça-feira durante "episódios de violência" em Duékoué.
 

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