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Diretor do Curso Tamandaré diz que pandemia reduziu receitas

Através da assessoria jurídica, o diretor confirmou o encerramento das atividades educacionais após 25 anos e o atraso nos salários dos professores.

O diretor gerente do Curso Tamandaré, comandante Gervásio Araújo, enviou ao GP1, na tarde desta quarta-feira (19), nota de esclarecimento após matéria publicada, na terça-feira (18), sobre o fechamento da unidade em Teresina e o atraso no pagamento dos salários dos professores.

Através da assessoria jurídica, o diretor confirmou o encerramento das atividades educacionais após 25 anos. Ele ainda apontou as causas que levaram à tomada da decisão. “Inobstante os esforços praticados no enfrentamento dos desafios causados pela pandemia, principalmente com as decisões de 'lockdown' determinadas pelas 'autoridades' públicas com a suspensão de todas as atividades econômicas por quase 05 (cinco) meses ininterruptos, somados os prejuízos demandados pelos inúmeros cancelamentos contratuais e pela majoração excessiva das despesas foram maiores do que a capacidade da empresa”, explicou na nota.

O comandante ainda criticou as autoridades que decretaram as medidas de fechamento das atividades comerciais desde o mês de março deste ano com objetivo de combater o novo coronavírus. “Ressalte-se que, o caos generalizado imposto à população como um todo pelas 'autoridades governamentais', impedindo qualquer tipo de atividade econômica, inclusive com notórias características de abusos de autoridade, como a própria mídia vinculou foi o fator primordial para que uma empresa consolidada no mercado, há 25 (vinte e cinco) anos chegasse à tal situação”, afirmou.

Em relação aos salários atrasados, a nota diz que a situação não estava prevista pela empresa, além de ressaltar que em 25 anos de história nunca respondeu a quaisquer tipos de demandas trabalhistas reclamando por atrasos ou falta de pagamento de salários.

"Os últimos acontecimentos devido a pandemia causada pelo Novo Coronavírus e corroborada pelas decisões das “autoridades” municipais e estaduais, fizeram com que as receitas ficassem severamente abaixo das despesas institucionais, chegando quase à zero, ao ponto de não se ter capital para o pagamento de contas básicas, tais como água e energia", diz trecho da nota.

Confira abaixo a nota na íntegra ou clique aqui

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