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Teresina - Piauí

"É importante recombinar o Wellington aqui e Lula lá", diz Haddad

O ex-prefeito de São Paulo está em Teresina para participar de uma caminhada de lançamento da candidatura do governador Wellington Dias (PT) à reeleição.

Lucas Dias/ GP1 1 / 9 Fernando Haddad e Wellington Dias Fernando Haddad e Wellington Dias
Lucas Dias/GP1 2 / 9 Governador Wellington Dias Governador Wellington Dias
Lucas Dias/GP1 3 / 9 Mesa de autoridades na coletiva de Fernando Haddad Mesa de autoridades na coletiva de Fernando Haddad
Lucas Dias/GP1 4 / 9 Governador Wellington Dias também discursou Governador Wellington Dias também discursou
Lucas Dias/GP1 5 / 9 Políticos petistas acompanham discurso de Haddad Políticos petistas acompanham discurso de Haddad
Lucas Dias/GP1 6 / 9 Políticos apoiam candidatura de Lula a presidência Políticos apoiam candidatura de Lula a presidência
Lucas Dias/GP1 7 / 9 Fernando Haddad Fernando Haddad
Lucas Dias/GP1 8 / 9 Paulo Martins, Osmar Júnior, Regina Sousa, Fernando Haddad e Wellington Dias Paulo Martins, Osmar Júnior, Regina Sousa, Fernando Haddad e Wellington Dias
Lucas Dias/GP1 9 / 9 Fernando Haddad discursa no Dirceu Fernando Haddad discursa no Dirceu

O candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Lula, Fernando Haddad, desembarcou em Teresina, na manhã desta sexta-feira (17). O ex-prefeito de São Paulo vai participar de uma caminhada de lançamento da candidatura do governador Wellington Dias (PT), que acontece às 16h no bairro Dirceu Arcoverde, na zona sudeste da capital.

Durante coletiva de imprensa no Hotel Arrey, na zona leste da capital, Haddad teceu elogios a Wellington. Segundo ele o petista “liderou o processo de emancipação” do Piauí e ficou reconhecido nacionalmente por seus feitos.

“O governador Wellington liderou o processo de emancipação deste estado, liderança reconhecida nacionalmente pelo trabalho que realizou junto ao povo do estado, com indicadores extraordinários de progresso na educação, no combate à pobreza, no combate ao analfabetismo”, disse o petista.

Para Haddad, Wellington é o responsável por manter uma boa situação no Estado: "Há muito o que fazer e nós estamos parados há dois anos, se não fosse o governador com a dinâmica do Wellington, vocês estão vendo o que está acontecendo no resto do Brasil, os estados quebrando, desemprego em todo o canto, e aqui nós estamos gerando emprego, porque tem aqui uma pessoa comprometida com o estado, com a transformação social. Não está fácil, então é importante recombinar o Wellington aqui e Lula lá, que a gente vai voltar a viver tempos melhores do que os atuais, isso eu tenho certeza", garantiu.

Eleições 2016

Haddad falou ainda sobre o ano de 2016 quando ele perdeu as eleições para prefeito de São Paulo: “O que aconteceu em 2016, todo mundo sabe, o partido viveu uma perseguição inédita, Lula foi tornado réu, sem provas, presidente Dilma foi afastada sem crime, e todas as delações contra o PMDB e PSDB só vieram a público depois das eleições, curiosamente só vazava informações contra o PT, razão pela qual o PT, no país, perdeu 60% dos votos em comparação à eleição municipal de 2012”, lembrou.

“Hoje, a população enxerga de outra maneira porque conhece mais o que está acontecendo, porque tem mais informações, ela sabe o quanto de mentira que foi dita, hoje, a população tem muito mais informação sobre o que aconteceu no Brasil de fato do que em 2016”, alegou.

De acordo com o petista, caso seja candidato, Lula deverá ganhar a eleição ainda no primeiro turno: “Eu não tenho nenhum receio, se registrada a candidatura, Lula vai dar um passeio nessa eleição, deve ganhar no primeiro turno, não tem concorrente pro Lula nessas eleições, até em São Paulo ele lidera, que é um estado sempre difícil, diria que não ha risco da eleição de 2018 repetir a de 2016”.

ONU

O ex-prefeito comemorou a liminar da Organização das Nações Unidas (ONU) permitindo que o ex-presidente Lula prossiga com sua candidatura. Haddad ficou sabendo da novidade ao desembarcar na capital piauiense. “Quando a ONU diz isso, ela está dizendo uma coisa muita séria, porque nós somos signatários de convenções internacionais e quando um país recepciona uma convenção internacional ela se torna lei dentro desse país”, afirmou.

O candidato afirmou ainda que o ex-presidente “tem os seus direitos políticos assegurados e goza de todas as prerrogativas de candidato” e ainda que poderá “participar de debates de sabatinas, pode figurar na urna, e se for eleito toma posse”.

Manuela D'Ávila

Questionado se caso o Tribunal Superior Eleitoral defira o registro de candidatura de Lula, quem será o vice de Lula, Haddad respondeu: "Confirmado o registro, como esperamos, e agora com a força das Nações Unidas, Manuela ocupa esse lugar a partir do registro, então se o TSE decide hoje ou amanhã atender a determinação das Nações Unidas, ela passa a figurar na chapa, eu volto a ser ministro, candidato a ministro", brincou.

Aliança do PT no Piauí

Fernando Haddad ainda falou sobre a aliança do PT no Piauí com partidos que foram favoráveis ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e afirmou que várias dessas forças políticas já admitiram arrependimento por terem compactuado com a queda da ex-presidente.

“Está acontecendo no Brasil inteiro um fenômeno de reavaliação [do apoio ao impeachment] do que aconteceu em 2016. Nós não podemos fechar os olhos para isso, que em vários estados há uma reavaliação, as vezes dos partidos como um todo, as vezes de membros de um partido. Por exemplo, o PSB, mudou a sua visão do processo de 2016 completamente. Inclusive, teve vários filiados do PSB aqui do Estado que foram afastados do PSB. O PSB se reposicionou em relação ao que aconteceu em 2016 e esse gesto é benéfico para democracia. É importante registrar porque para história esse registro não repara o dano mas, é importante que outros possam não ser cometidos no futuro”, disse Haddad.

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