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Teresina - Piauí

Eletrobras deflagra operação no condomínio Solaris em Teresina

A ação desenvolvida pela Eletrobras Distribuição Piauí, em conjunto com o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), tem como principal objetivo combater o furto de energia.

Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (17), a Operação “Iluminare” no condomínio Solaris, no bairro Monte Castelo, zona sul de Teresina. A ação desenvolvida pela Eletrobras Distribuição Piauí, em conjunto com o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), tem como principal objetivo combater o furto de energia.

  • Foto: Vitória Vivian/GP1Dênis Alfredo Costa e SilvaDênis Alfredo Costa e Silva

De acordo com o Gerente do Departamento de Medição e Combate a Perdas da Empresa, Dênis Alfredo Costa e Silva, até o momento, duas pessoas, identificadas apenas como Eurilene e Tadeu Leandro, foram detidas. “Bom, esse é um trabalho de rotina e de fiscalização no combate ao furto de energia. Nós temos hoje (17), cerca de 20 profissionais da distribuidora e mais 20 do GRECO realizando essa operação. Então, os trabalhos ainda estão em andamento. Até o momento, foram conduzidas duas pessoas por furto de energia, em que já foi comprovado por meio da perícia”, relatou.

O furto de energia trata-se do fluxo de luz passando por fora do medidor e indo direto para a unidade consumidora. Ou seja, essa energia não é faturada para o cliente. O crime gera um prejuízo milionário para toda a sociedade. “Ao longo de um ano, nós temos uma perda que gira em torno de R$ 130 milhões em recolhimento do ICMS, que poderia ter ido para os cofres públicos tanto do estado quanto dos municípios, para serem aplicados em equipamentos públicos como saúde, segurança e educação. Além disso, parte da energia que é perdida pela concessionária, em função da prática desse crime, ela é paga na fatura dos clientes. A empresa também tem que desembolsar do seu caixa cerca de R$ 17 milhões que, no final acaba não sendo faturada para os seus clientes”, revelou o gerente.

As pessoas que foram detidas poderão pagar uma fiança e responder em liberdade. “Na verdade, não existe mandado de prisão. Existe apenas uma fiscalização da Eletrobras. Como se tratava de um condomínio com vários blocos, eles pediram apoio policial. Durante a fiscalização, surgiram duas situações de flagrantes de furto de energia e essas duas pessoas foram conduzidas. Como trata-se de um furto simples, se essas pessoas pagarem a fiança, elas irão responder em liberdade", explicou o delegado Laércio Evangelista, do GRECO.

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