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Arraial - Piauí

Estudante é preso no Piauí acusado de fraude em vestibulares

Lucas Souza Soares está preso na delegacia regional de São Raimundo Nonato e logo deverá ser encaminhado para o presídio da região.

A Polícia Civil de São Raimundo Nonato cumpriu nesta quarta-feira (12) mandado de prisão expedido pela Justiça do Estado de Goiás contra Lucas Souza Soares que é acusado de participar de esquema de fraude em vários vestibulares de medicina na cidade de Goianesia, no estado do Goiás.

Em entrevista ao GP1, a delegada Cynthia Verena afirmou que a investigação está sendo feita pela polícia de Goiás e que foi cumprido apenas o mandado de prisão em São Raimundo Nonato. “A única coisa que foi repassada para a gente foi o mandado de prisão que veio de Goiás e nós cumprimos. Eu não sei detalhes da investigação, apenas que pediram o nosso apoio, pois os pais dele moram aqui em São Raimundo Nonato e ajudamos a fazer a prisão”, disse a delegada.

Lucas Souza Soares é estudante de medicina e está preso na delegacia regional de São Raimundo Nonato e logo deverá ser encaminhado para o presídio da região.

  • Foto: Divulgação/PC-PILucas Souza SoaresLucas Souza Soares

O concurso

Na quinta-feira, 7 de julho, a Polícia Civil de Goiás prendeu cinco pessoas acusadas de participarem de fraude em vestibulares de medicina. As vagas eram vendidas por valores entre R$ 80 mil e R$ 120 mil para candidatos que se inscreviam em faculdades de vários locais do país. O grupo movimentou R$ 5 milhões em seis meses, segundo cálculo da Polícia Civil. Neste período, eles atuaram em 11 processos seletivos. Nove pessoas participaram do esquema.

De acordo com o G1, a investigação apontou que 110 pessoas, de doze estados e do Distrito Federal, procuraram a quadrilha com o objetivo de entrar no curso de medicina. Mais da metade conseguiu as vagas. A polícia monitorou todo o esquema desde a negociação, até a realização da prova. Policiais civis chegaram a se disfarçar de fiscais para monitorar de perto um dos acusados, identificado como Mateus Ovídio Siqueira, que respondia toda a prova em até 30 minutos.

“Lá no banheiro ele encaminhava as respostas da prova que ele respondia para um membro do grupo que estava em uma base e esse membro encaminhava para os celulares que estavam com cada aluno”, explicou o delegado Cleybio Januário Ferreira.

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