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Fundação Municipal da Saúde alerta que crianças e adolescentes devem se vacinar contra "Hepatite B"

A recomendação é que as pessoas fechem o ciclo da vacinação tomando as três doses: a segunda dose deve ser aplicada depois dos 30 dias da primeira e a terceira com seis meses após

Crianças e adolescentes menores de 20 anos devem procurar as salas de vacina da Fundação Municipal de Saúde, da Prefeitura de Teresina, para se imunizarem contra o vírus da hepatite B.

A recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas fechem o ciclo da vacinação tomando as três doses: a segunda dose deve ser aplicada depois dos 30 dias da primeira e a terceira com seis meses após a primeira dose.

O ministério também amplia o público-alvo da vacinação para grupos com maior vulnerabilidade, independentemente da faixa etária, atingindo os profissionais de saúde, trabalhadores de salões de beleza (manicure, pedicure e podólogo), GLBTs (gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), portadores de doenças sexualmente transmissíveis (DST-Aids), profissionais do sexo e gestantes após o terceiro mês de gravidez.

Transmissão:

No Brasil, cerca de 20 milhões de crianças e adolescentes ainda não foram imunizadas, estando mais susceptíveis à doença. A hepatite viral B é transmitida pelo sangue, esperma e secreção vaginal. Pode ocorrer pela relação sexual desprotegida ou pelo compartilhamento de objetos contaminados, como lâminas de barbear e de depilar, escova de dente, equipamentos de manicure e de podólogos, materiais para colocação de piercing e para confecção de tatuagens.

Também há risco de infecção quando usuários de drogas usam instrumentos comuns, tanto no caso das injetáveis (cocaína, anabolizantes e complexos vitamínicos), como das inaláveis (cocaína) e das pipadas (crack). A transmissão também pode ocorrer da mãe infectada para o bebê. Acidentes com exposição a material biológico e procedimentos cirúrgicos, odontológicos e de hemodiálise, em que não se aplicam as normas adequadas de biossegurança, são fatores de exposição à infecção pela hepatite B.

OMS – A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que cerca de 400 milhões de pessoas no mundo estão cronicamente infectadas pelo vírus da hepatite B. Esse grupo é exposto a complicações como a cirrose e o câncer de fígado, que acabam gerando a necessidade de um transplante. No Brasil, estima-se que existam dois milhões de portadores crônicos da doença, que evolui para o câncer em 30% das pessoas infectadas.

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