O assassinato do médico Arison César Aguiar, ocorrido nesta madrugada, no município de Canto do Buriti, amplia a triste e preocupante estatística de crimes de ódio contra homossexuais.
Segundo o Prof. Dr. Luiz Mott (UFBA), este ano já foram 235 crimes homofóbicos (até o dia 15 de dezembro). Luiz Mott pesquisa esses crimes desde 1980 e vê com preocupação o aumento do número de assassinatos. "Antes ocorria um homicídio a cada 03 dias. Hoje, 01 gay, lésbica ou travesti é assassinado a cada dois dias". O Brasil é o campeão mundial de crimes de ódio contra LGBT.
No Piauí, já foram pelo menos 04 crimes de motivações homofóbicas em 2010. No mês de novembro, uma lésbica sofreu tentativa de homicídio. Segundo Marinalva Santana, do Grupo Matizes, esses números apontam para a necessidade de o Poder Público implementar ações visando ao combate à violência homofóbica.
"Infelizmente estamos vivenciando o aumento da violência, sem perceber uma reação do Estado. Nosso presente de fim de ano foi à extinção da Coordenadoria de Direitos Humanos. Além disso, a Delegacia de combate à discriminação agoniza, porque o Estado não tem priorizado o enfrentamento da homofobia", afirma Marinalva.
Segundo o Prof. Dr. Luiz Mott (UFBA), este ano já foram 235 crimes homofóbicos (até o dia 15 de dezembro). Luiz Mott pesquisa esses crimes desde 1980 e vê com preocupação o aumento do número de assassinatos. "Antes ocorria um homicídio a cada 03 dias. Hoje, 01 gay, lésbica ou travesti é assassinado a cada dois dias". O Brasil é o campeão mundial de crimes de ódio contra LGBT.
No Piauí, já foram pelo menos 04 crimes de motivações homofóbicas em 2010. No mês de novembro, uma lésbica sofreu tentativa de homicídio. Segundo Marinalva Santana, do Grupo Matizes, esses números apontam para a necessidade de o Poder Público implementar ações visando ao combate à violência homofóbica.
"Infelizmente estamos vivenciando o aumento da violência, sem perceber uma reação do Estado. Nosso presente de fim de ano foi à extinção da Coordenadoria de Direitos Humanos. Além disso, a Delegacia de combate à discriminação agoniza, porque o Estado não tem priorizado o enfrentamento da homofobia", afirma Marinalva.
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