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Teresina - Piauí

Igreja Católica lança Caminhada da Fraternidade 2017

O lançamento foi feito pelo arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito no auditório Paulo VI, no centro da capital.

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 9 Prefeito Firmino Filho Prefeito Firmino Filho
Marcelo Cardoso/GP1 2 / 9 Padre Tony Batista Padre Tony Batista
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 9 Padre Tony Batista e Firmino Filho Padre Tony Batista e Firmino Filho
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 9 Lançamento oficial da Caminhada da Fraternidade Lançamento oficial da Caminhada da Fraternidade
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 9 Lançamento da Caminhada da Fraternidade 2017 Lançamento da Caminhada da Fraternidade 2017
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 9 Evento aconteceu no auditório João Paulo VI Evento aconteceu no auditório João Paulo VI
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 9 Encenação Encenação
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 9 Dom Jacinto Dom Jacinto
Marcelo Cardoso/GP1 9 / 9 Caminhada da Fraternidade foi lançada nessa noite Caminhada da Fraternidade foi lançada nessa noite

Na noite desta terça-feira (14) aconteceu o lançamento geral da Caminhada da Fraternidade 2017. Neste ano, o tradicional evento social da Arquidiocese de Teresina vai ter como tema “Somos da Paz” e acontece no dia 11 de junho. O lançamento foi feito pelo arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito no auditório Paulo VI, no centro da capital.

O padre Tony Batista explicou o tema dando um exemplo: "As coisas começaram assim: há poucos dias eu me encontrava com um jovem que eu quero muito bem, um menino de 17 anos, e eu fiz um elogio, 'meu filho que tênis bonito' e ele disse 'é pena que eu não posso andar com ele porque se não me corta o pé', isso significa que nós vivemos armados e com medo uns dos outros, parece que aquela tese do Jean-Paul Sartre já se torna verdade, 'o teu olhar me condena, o teu olhar é meu inferno', parece que nós não estamos nos vendo como amigos, como irmãos, como filhos do mesmo pai, nós estamos nos olhando como concorrentes e muitas vezes como inimigos. Então, está faltando a paz", relatou.

"Me lembro também de uma expressão da minha mãe que me dizia 'meu filho o que um não quer dois não brigam', então a paz é possível se você quiser, se eu quero, se a sociedade assumir, é possível a paz, é possível a gente construir uma cultura de paz, uma sociedade de paz, só que não é uma paz de conchavos, não é uma paz de estagnação, é uma paz que é fruto da justiça, do entendimento humano, do diálogo, do respeito pelo diferente, fruto da convivência de ideias contrárias, então nós queremos realmente esse ano falar sobre a paz, construir de fato uma sociedade de paz que é possível se nós quisermos", completou o padre.

Dom Jacinto, também falou sobre a caminhada: "A Caminha da Fraternidade já é um evento que tem uma tradição, que mobiliza não só Teresina, mas também os arredores e até o estado vizinho  do Maranhão e que congrega debaixo de uma bandeira muito nobre que é o apoio solidário às obras sociais da arquidiocese".

"Ela [a caminhada] tem uma temática que geralmente está ligada à Campanha da Fraternidade, e esse ano tem como lema 'somos da Paz', isso se prende também à questão da criação, porque a destruição da natureza colabora para um desequilíbrio da vida social e preservando a natureza nós colaboramos para a paz, para uma dignidade de vida no planeta, mas a nossa caminhada, num clima de alegria, num clima de congraçamento e num espírito de solidariedade, nos ajuda a cada vez mais fomentar esse espirito de fraternidade de que tanto nós necessitamos, na vida social e que é o cerne na vida da igreja", finalizou.

O prefeito de Teresina, Firmino Filho, também esteve presente no evento e destacou a importância da caminhada: "A caminhada é uma demonstração da solidariedade, da fraternidade do povo teresinense. Todos os anos nós temos essa caminhada, que é um momento no qual a cidade se une para demonstrar esses seus princípios e seus valores, uma bela demonstração do nosso espírito cristão, uma bela demonstração de que o povo teresinense é um povo acolhedor, fraterno, e quer uma cidade com mais paz, queremos paz, precisamos de paz".

Firmino também falou sobre o papel do poder público para ajudar a construir a paz: "Essa é uma tarefa de muitas mãos, é necessário que nós possamos ter em nossas vidas uma postura de maior compromisso com os valores da paz, é necessário também que nós possamos ter politicas públicas mais efetivas especialmente na área da segurança pública. Nós estamos vivendo um momento muito ruim em termo de segurança pública, principalmente nas cidades médias do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, basicamente expansão do crime organizado e do tráfico de drogas, eu acredito que, ao longo do tempo, os nossos aparelhos de segurança vão estar mais aptos para responder e ao mesmo tempo a própria sociedade vai desenvolver uma cultura que possa criar anticorpos diante dessa ofensiva", declarou.

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