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Lucile Moura fala sobre investigações da Polícia Federal na Emgerpi

Segundo informações da PF os mandados foram expedidos porque a Emgerpi não enviou documentos para concluir os inquéritos sobre denúncias de irregularidades.

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarLucile Moura(Imagem:Reprodução)Lucile Moura
Na manhã de hoje (03) foi deflagrada a operação ‘Thysanura’, no qual a Policia Federal cumpriu 16 de mandados de busca e apreensão em órgãos do Estado, casas de funcionários e empresas de construção, para colher documentos para investigação sobre supostas irregularidades cometidas em obras da Emgerpi.

Segundo informações da PF os mandados foram expedidos porque a Emgerpi não enviou documentos para concluir os inquéritos sobre denúncias de irregularidades. As denúncias são relativas ao ano de 2009, quando o ex-funcionário da Emgerpi, Jaylles Fenelon revelou que havia um esquema de irregularidades em contratações e contratos na Empresa.

A ex-presidente da Empresa de Gestão de Recurso do Piauí (Emgerpi), Lucile Moura, falou no inicio da tarde de hoje (03), sobre as ações desenvolvidas de quando presidia a Engerpi. Segundo a Lucile, as obras realizadas pela Engerpi, foram prestadas contas junto a Caixa Econômica Federal e os atos que sucederam nesta sexta-feira (03) dão continuidade às investigações sobre a dispensa do processo licitatório para medidas emergenciais adotadas durante as enchentes no ano de 2004.

“A caixa econômica já avaliou e já aprovou a prestação de contas. Eram 90 processos, 16 desses estão prestados contas e finalizados e 24 em andamentos. Na verdade esse programa de 2004 é uma herança da gestão da antiga Cohabi, aquele problema que teve dos alagados. Quando a Engerpi recebeu essa ação só nos cumpria terminar algumas casas, porque todas já estavam praticamente prontas, e também as recuperações de algumas que não estavam devidamente finalizadas. Então esse era o procedimento a ser feito e também a prestação de contas junta a Caixa Econômica Federal. Há questão que na época havia muita burocracia. Exigia inclusive a questão da terra, tanto é que na ultima enchente, saiu uma nova regulamentação, que no caso emergência, facilitando em muitas as emergências, porque acontecia sempre isso. Terminava o dinheiro, não chegava o dinheiro, quando chegava não tinha dado tempo à obra terminar e o procedimento de tirar as pessoas. Enfim, quando a gente recebeu a ação, mandamos fazer 100 casas em Urucuí, que foram feitas e tem pessoas morando. Foram feitas mais 100 casas em Nazária, e ainda foram feitas uma serie de recuperações de casas no bairro Satélite que estavam inadequadas. E tudo isso é prestado conta a Caixa Econômica Federal”, esclareceu a Lucile Moura.

Denúncias e licitações

Com relação a denuncia de desvios de recursos e licitação a ex-presidente da Engerpi se defendeu e disse que as maiorias das ações da Engerpi, eram emergenciais e a licitação era dispensada.

“Acho importante que tudo seja devidamente investigado. Sempre coloquei que a Engerpi tem uma característica diferente. Muitas das ações que a Engerpi passou, foram nas questões emergenciais. Não é que não tenha que licitar, mas o procedimento de licitação é que dispensa a licitação e pode ter uma contratação emergencial. O que em Esperantina, fizemos ainda em outros 63 municípios no Piauí. Agimos no socorro aos alagados e no combate a dengue. Esse trabalho é até hoje o melhor projeto de combate a dengue do Brasil dos últimos tempos”, explicou Lucile.

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