Mauro Tapety alerta para falta do Corpo de Bombeiros em Oeiras 

A falta de uma guarnição do Corpo de Bombeiros na cidade de Oeiras foi o tema do encontro realizado ontem (23) entre o deputado Mauro Tapety (PMDB) e o comandante do Corpo de Bombeiros do Piauí, Carlos Frederico. Em Oeiras, só pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), são tombados 12 imóveis, e que foram reformados fazendo parte do patrimônio histórico do Piauí.

Entre os mais conhecidos de grande valor histórico estão a Igreja de Nossa Senhora da Vitória, o Sobrado dos Ferraz (prédio da Prefeitura) o Café Oeiras, o Sobrado do Major Selemérico, a Pousada do Cônego, a Casa do Visconde da Parnaíba, o Solar das 12 janelas, Igreja de Nossa Senhora do Rosário e muitos outros. As ocorrências na cidade são atendidas pela Guarnição de Picos, que fica a cerca de 100 km.

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• Foto: Divulgação/AscomMauro Tapety na sede do Corpo de Bombeiros

Mauro Tapety lembra que todo o patrimônio histórico e a própria população correm riscos com a falta de uma guarnição do Corpo de Bombeiros no município. "Há dois anos tivemos um grande incêndio, que destruiu uma grande loja de tecidos no centro comercial, na praça Orlando Carvalho, que é uma área tombada. Então viemos sensibilizar e conversar com o comando do Corpo de Bombeiros para que possamos modificar essa realidade de uma cidade muito importante como Oeiras", acrescenta o deputado.

Além do perigo que oferece ao patrimônio histórico cultural em Oeiras a própria população está em risco, pois o índice recomendado pela ONU (Organização das Nações Unidas) é de um combatente a cada grupo de mil habitantes. A cidade de Oeiras tem mais de 36 mil habitantes. O Piauí está entre os cinco estados do Brasil com pior índice de presença de bombeiros por município é o que possui o pior relação de bombeiros por habitantes, com um militar a cada 9.393 piauienses. Todos os cinco estados onde há maior déficit de bombeiros são do Nordeste. Além do Piauí, completam esta relação a Bahia (6.885 por bombeiro), Ceará (6.130), Maranhão (5.292) e Rio Grande do Norte (5.272). Os dados são de pesquisa realizada pela federação nacional dos bombeiros.