Terceira etapa do concurso para juiz substituto reúne 96 candidatos

O Tribunal de Justiça do Maranhão deu início, neste sábado, 4, à terceira etapa do concurso para 31 vagas de juiz substituto. Os 57 candidatos aprovados nas duas etapas anteriores e outros 39 em condição ?sub judice? foram convocados para o primeiro dia de provas orais, no salão das sessões plenárias do TJ.

O presidente TJ e da comissão de concurso, desembargador Raimundo Freire Cutrim, abriu os trabalhos pouco depois das 8h. Em seguida foi sorteada a ordem de argüição dos 96 candidatos. A candidata Marcela Santana Lobo foi convidada a realizar o sorteio.

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Os candidatos foram conduzidos à ante-sala do plenário e, chamados em grupos de quatro ao Pleno, foram argüidos em sistema de rodízio pelos desembargadores Jaime Ferreira de Araújo e José Bernardo Rodrigues, pelo juiz Kleber Costa Carvalho e pelo advogado Ítalo Azevedo.

Segundo Gilson Meireles, coordenador do Ieses (Instituto de Estudos Superiores do Extremo Sul), responsável pelo concurso, o tempo destinado à argüição de cada candidato foi de dez minutos, para cada um dos quatro examinadores.

Neste primeiro dia de provas orais, os candidatos responderam a perguntas sobre Direito Penal, Direito Processual Penal e Direito Eleitoral. Na segunda-feira, 6, a etapa terá prosseguimento com provas orais de Direito Civil, Direito Processual Civil, Direito Constitucional e Direito Judiciário.

Expectativa

A expectativa era grande. Muitos candidatos chegaram bem antes das 8h ao plenário do TJ. Mirela Freitas aproveitou o tempo livre antes do sorteio para estudar. "Eu acho que a gente pode revisar e aprender alguma coisa até o último segundo", avaliou.

"No momento, a tranqüilidade é o que mais conta, porque os que estão aqui já demonstraram que têm o conhecimento técnico", ponderou Carlos Alberto Ribeiro Mota.

Os quatro primeiros convocados concluíram a prova oral por volta das 10h. Antonio Ricardo Santos de Carvalho foi o primeiro a sair. Considerou as perguntas bem elaboradas e acha que respondeu a contento.

João Paulo Melo achou que as argüições foram de bom senso. "Eu espero ter demonstrado aos examinadores, modéstia à parte, a minha capacidade para o exercício de tão nobre função", disse.

Elaile Silva Carvalho considerou a prova tranqüila. ?Os examinadores deixaram a gente bem à vontade?, concluiu.