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Vigilância Sanitária apreende mais de uma tonelada de queijo em Teresina

O produto foi considerado impróprio para comercialização porque não obedecia às normas estabelecidas pela Agência Nacional Vigilância.

Equipes da Vigilância Sanitária do Município realizaram blitz nesta quinta-feira, 6, no centro de Teresina e apreenderam, em dois estabelecimentos da região, mais de uma tonelada de queijo clandestino. O produto foi considerado impróprio para comercialização porque não obedecia às normas estabelecidas pela Agência Nacional Vigilância no que se refere às condições higiênicas para o consumo.

Além disso, de acordo Jeanyne Seba, coordenadora da equipe de fiscalização da Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa), vinculada à Fundação Municipal de Saúde da Prefeitura de Teresina, o queijo não tinha nenhuma procedência e é ignorada, pelos próprios comerciantes e fiscais, a forma como esse produto chegou a Teresina e em quais condições higiênicas foi fabricado e transportado.

“Não sabemos, por exemplo, qual a qualidade do leite utilizada para a sua fabricação, e isso é preponderante para que possamos avaliar as condições higiênicas desse tipo de produto oferecido à população teresinense”, argumenta Jeanyne Seba.
Imagem: AscomQueijo apreendido pela vigilância sanitária em Teresina (Imagem:Ascom)Queijo apreendido pela vigilância sanitária em Teresina

Ela revela que há algum tempo as equipes de fiscalização da Gevisa vinham acompanhando a comercialização de outros produtos pelos dois estabelecimentos comerciais, constatando que o queijo não fazia parte do estoque dessas lojas. “Mesmo assim os proprietários foram notificados sobre a proibição da venda de queijo em suas lojas, mas, ao que parece, não atenderam às nossas advertências”, frisa a fiscal.

Segundo ela, a Vigilância Sanitária há tempo trabalha no combate à venda irregular desse tipo de produto tendo já fechado, no ano passado, um depósito e realizado grandes apreensões em outros locais de acondicionamento inadequado de queijo, totalmente irregulares.

“Em pequenos comércios de panificação, casa de pizza, restaurantes e churrascaria, lanchonetes e casas de produção de salgados sempre ocorrem apreensões nesse sentido, mas em pequena quantidade, utilizados somente para uso na produção”, lembra Jeanyne Seba.

“A Gevisa agora está fazendo blitz em depósitos para coibir a comercialização e a utilização desse produto em Teresina”, afirma a fiscal. Ela alerta para as consequências para a saúde de uma pessoa ao consumir um produto sem as condições ideais de higienização. “As consequências podem ser muito graves ocasionando de uma simples diarreia até a situações mais graves, dependo de quem consome”, salienta. “O grande problema é que muitas vezes é encontrada grande quantidade de pelos e coliformes fecais levando o consumidor a adquirir um produto que pode causar sérios danos à sua saúde e de sua família”, completa Jeanyne Seba.

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