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Saúde

Vigilância Sanitária penaliza mais de cem empresas em Teresina

Além da interdição de duas empresas, a Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa) multou e aplicou outras penalidades a vários proprietários de estabelecimentos comerciais.

Pelos menos 116 empresas sofreram penalidades por parte da Vigilância Sanitária do município, somente no mês de abril deste ano, por falta de higiene, armazenamento inadequado de alimentos e oferta de produtos impróprios para o consumo. Por determinação da Fundação Municipal de Saúde (FMS) da Prefeitura de Teresina, a fiscalização deve ser intensificada para garantir a comercialização e prestação de serviços de melhor qualidade para o consumidor teresinense.

Além da interdição de duas empresas, a Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa) multou e aplicou outras penalidades a vários proprietários de estabelecimentos comerciais, como, por exemplo, apreensão de seus produtos. Ovos, queijo, iogurte, carnes de hambúrguer, pizza congelada e pão-de-queijo estão entre a maioria dos produtos apreendidos pelas equipes de Vigilância Sanitária do município.

O gerente da Gevisa, Feliciano Paiva, informa, ainda, que um ponto de venda de frango assado e uma indústria de iogurte foram interditados, depois de passado um prazo de notificação, por não obedeceram às normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no que se refere aos padrões de higienização. “Notificamos os proprietários em uma primeira visita, demos um prazo para se regularizarem, mas no retorno dos fiscais observamos que nenhuma medida recomendada havia sido cumprida, por isso interditamos os estabelecimentos”, explica o gerente.

De acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira, 12, pela Gevisa, também foram apreendidos, no último mês, mais de 900 medicamentos irregulares, principalmente por estarem sendo comercializados com data de validade vencida e sem registro. Dezesseis notificações foram expedidas e 11 multas foram aplicadas em estabelecimentos que comercializam esse tipo de produto. “Realizamos cerca de 70 fiscalizações em farmácias e drogarias em um período de 30 dias à procura de medicamentos irregulares”, revela Jeanyne Seba, fiscal da Gevisa.

Abatedouros – Dos 44.609 frangos inspecionados durante o mês de abril em abatedouro de aves da capital, 531 foram descartados para o consumo por estarem fora dos padrões exigidos para comercialização, como informa Feliciano Paiva. Segundo ele, a determinação da FMS é intensificar a fiscalização nos abatedouros de bovinos, suínos, caprinos, ovinos e de aves. “Nossos fiscais estão visitando diariamente esses estabelecimentos para verificar as condições de abate e a qualidade dos produtos destinados à comercialização e consumo”, assegura.

Mais de 1.700 peças bovinas também foram descartadas pelos fiscais da vigilância, além de 69 peças e vísceras de suínos e 31 de ovinos. “O Serviço de Inspeção Municipal (SIM) atua com mais força, pois os produtos só devem ser liberados para a comercialização e consumo depois de inspecionados pelos fiscais; sem isso, podemos afirmar que o produto é clandestino”, explica o gerente.

Segundo ele, fiscalizações de surpresa estão sendo intensificadas pela FMS, pelo menos uma vez por semana, em supermercados, mercadinhos e mercearias. As blitze, que continuarão até o fim deste ano, têm o propósito de assegurar a qualidade dos produtos consumidos pela população.

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