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Política

Wellington Dias afirma que déficit da Previdência é um “problema grave"

Na ocasião, os gestores colocaram as prioridades da região em uma carta que será apresentada ao Congresso e ao Governo Federal.

O governador Wellington Dias (PT) participou nesta quarta-feira (6) de um encontro com governadores do Nordeste em Brasília. Na ocasião, os gestores colocaram as prioridades da região em uma carta que será apresentada ao Congresso e ao Governo Federal.

Estiveram presentes o governador do Ceará, Camilo Santana; do Pernambuco, Paulo Câmara; de Alagoas, Renan Filho; do Sergipe, Belivaldo Chagas; do Maranhão, Flávio Dino; da Bahia, Rui Costa; da Paraíba, João Azevedo e do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Wellington DiasWellington Dias

Previdência

O primeiro ponto declarado como urgente pelos governadores diz respeito à Reforma da Previdência. Os gestores consideram “imprescindível debate cuidadoso” sobre a reforma e pedem que haja “soluções imediatas” para o problema.

Wellington reconheceu que o déficit da Previdência é um “problema grave para o Brasil” e defendeu que mudanças sejam feitas sem sacrificar os mais pobres. O petista pediu “uma solução para o hoje e para o amanhã’.

“Essas medidas não podem colocar o sacrifício nas costas dos mais pobres, nas costas dos rurais, das pessoas que são deficientes. É preciso ter esse olhar, esse cuidado. E tem que ser partilhado com todos, mas precisa também de uma solução de curto prazo”, disse em entrevista.

Segurança Pública

O segundo ponto citado como prioritário para os governadores foi a Segurança Pública. Os gestores pedem que o governo evite “medidas puramente simbólicas” e que cumpra as regras sobre o Sistema Único de Segurança Pública e o Fundo Nacional de Segurança Pública.

Os governadores também pleiteiam “a ampliação de penitenciárias federais em todos os estados, o controle das fronteiras internacionais, o combate ao tráfico de armas e o comércio ilegal de explosivos”.

Wellington entende que “a segurança é a pauta do povo” e concorda com o endurecimento das leis.

“O endurecimento de pena, por exemplo, de não dar folga a alguém que é matador, narcotraficante, pratica violência, não dá para ficar colocando regra para responder em liberdade porque vai continuar matando. Por outro lado quem for pego com arma pesada tem que ser preso mesmo, não é para ser liberado na audiência de custódia, porque normalmente por trás já tem crimes praticados com essa arma”, disse o governador.

Outros pontos

Os governadores também acreditam ser “inadiável encaminhar a proposta sobre o Novo Fundeb” e postulam a “imediata retomada de temas federativos na Câmara e no Senado, tais como Cessão Onerosa, o Bônus de Assinatura e Securitização”.

Veja a carta completa

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