Davi Fernandes
Wanessa Gommes
O governador Wellington Dias participou, na tarde desta quarta-feira (24), de uma caminhada em prol do candidato à presidência do Brasil, Fernando Haddad (PT). O ato foi realizado no bairro Promorar, zona sul de Teresina, e contou ainda com a participação da filósofa e candidata ao Governo do Rio de Janeiro, Márcia Tiburi.
Para Wellington Dias, a população está percebendo a importância da democracia: “Há, cada vez mais, uma compreensão da população de que o que está em jogo é o Brasil, o Piauí, ou seja, todas as pessoas sabem o valor da democracia, sabem o valor daquilo que foi o legado do governo do presidente Lula, sabem o que que é uma pessoa que nem o Haddad, equilibrada, preparada, uma pessoa que tem capacidade de articular o conjunto de forças”, afirmou.
Segundo o governador, o Brasil precisa de Haddad como presidente: “O Brasil vive um momento no qual precisa do melhor coordenador, do melhor gerente para tirar o país da situação em que a gente chegou e a população percebe que Haddad é a pessoa que tem a melhor a condição”, declarou.
“Todas as pesquisas essa semana mostram queda do outro candidato, subida do Haddad, então eu creio que dia 28 a gente vai concretizar essa importante vitória”, disse Dias.
Wellington ainda criticou a fala do candidato Jair Bolsonaro (PSL) que disse que é importante acabar com o “coitadinho” de negro, mulher, gay e nordestino: “É mais uma vez a fala de quem desconhece o nordeste, o nordeste, como é o caso do Piauí, nós temos uma autoestima elevada, nós sabemos o que queremos, nós votamos aqui conscientes, o nordeste quer um país com oportunidades para todos, onde possamos vivem em paz, em democracia, é em nome disso que expressamos o nosso voto, aqui nós temos cidadania e é isso que vamos expressar nas urnas”, finalizou.
O deputado estadual eleito, Franzé Silva, também esteve presente na caminhada e destacou que eleitores de Bolsonaro estão revertendo os seus votos para Haddad: “A população está percebendo a intolerância dessa campanha do Bolsonaro e migrando para a campanha do Haddad, tanto é que ele tem crescido em percentual de aprovação e tem diminuído a rejeição, então, nós temos até domingo para fazer essa grande manifestação popular”, explicitou.
“A gente tá vendo pessoas que não têm alinhamento com o PT manifestando apoio ao Haddad. O que está em jogo é a democracia porque a campanha do Bolsonaro radicalizou no sentido de perseguição, e isso não é aceito pela democracia no brasil”, disse.
Márcia Tiburi disse acreditar na vitória de Haddad: “Nós apostamos muito nessa virada porque essa é uma aposta que a gente tem que fazer no coração do povo brasileiro, na inteligência também desse povo, que vai saber medir as consequências de uma aposta na democracia e uma aposta no autoritarismo, essa é a nossa questão hoje, então se a gente quer um país nosso, um país do povo, a gente tem que votar no candidato que defende a democracia, defendo o povo, a nossa nação”.
“Nós não podemos escolher um candidato que fala contra o povo brasileiro, contra os negros, contra as mulheres, contra o povo do nordeste, como um presidente pode falar mal do seu próprio povo? Então essa contradição é que os brasileiros têm que perceber, que o presidente tem que ser uma pessoa generosa, amorosa, democrática, que proponha a unidade dos estados, o diálogo”, argumento.
Tiburi defende o nome do petista: “Eu acho maravilho poder defender o Haddad, um professor, uma pessoa que tem todas essas condições pra governar o nosso país, que foi um excelente ministro da educação e esse lastro da educação já é uma base fundamental pra gente pensar que vai ser um bom governo”.
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