Fechar
GP1

Teresina - Piauí

Irmã de Iarla Lima é ouvida em julgamento no Tribunal do Júri

A audiência está sendo realizada na 1ª Vara do Tribunal do Júri e é presidida pelo juiz Antônio Noleto.

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 6 Amigos e parentes de Iarla Amigos e parentes de Iarla
Thais Guimarães/GP1 2 / 6 Promotor Ubiraci Carvalho Promotor Ubiraci Carvalho
Thais Guimarães/GP1 3 / 6 Juiz Antônio Nolêto Juiz Antônio Nolêto
Thais Guimarães/GP1 4 / 6 Joseane da Silva Joseane da Silva
Thais Guimarães/GP1 5 / 6 Ilana Lima Ilana Lima
Thais Guimarães/GP1 6 / 6 Audiência no Tribunal de Justiça Audiência no Tribunal de Justiça

Está sendo realizada nesta quarta-feira (22) a audiência de instrução e julgamento do caso da estudante Iarla Lima que foi assassinada pelo ex-oficial do Exército Brasileiro, José Ricardo da Silva Neto. A audiência acontece na 1ª Vara do Tribunal do Júri e é presidida pelo juiz Antônio Noleto. O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio do promotor Ubiraci Rocha, é o responsável pela acusação. Maurício Bezerra é o advogado de defesa do acusado.

O crime ocorreu no dia 19 de setembro, logo após Iarla, a irmã Ilana Lima e a amiga Joseane saírem com José Ricardo de um evento no Bendito Boteco, na zona leste de Teresina. Após uma discussão dentro de um veículo, o acusado fez disparos contra as jovens. Iarla acabou morrendo no carro e as outras garotas conseguiram fugir. José Ricardo foi até o seu condomínio com o corpo de Iarla no carro. Ele foi preso logo depois em sua residência por uma equipe do BPRone. A motivação do crime seria ciúmes da estudante na festa em que eles estavam.

  • Foto: DivulgaçãoJosé Ricardo Silva NetoJosé Ricardo Silva Neto

Irmã relata o crime

Ilana Lima, irmã da vítima, foi a primeira a ser ouvida, na condição de vítima. Ela revelou que a estudante pretendia terminar o seu relacionamento com José Ricardo e o dia em que ela morreu, seria a “despedida”. Ela disse não saber se José Ricardo sabia das intenções de Iarla.

Ela explicou também que após saírem da festa, “ele [José Ricardo] estava bem, ia beijando ela [Iarla] e estavam de mão dadas, estavam rindo”. Só que ele mudou após entrar em seu carro.

  • Foto: Reprodução/FacebookIrmãs Ilana e Iarla LimaIrmãs Ilana e Iarla Lima

Iarla estava sentada ao lado dele, Ilana e Joseane estavam no banco de passageiro traseiro. “Quando entrou no carro ele já alterou a voz e perguntando se não achava se ele era criança. A única coisa que ela falou é que não achava que ele era criança e depois ele já pegou a arma. Ela viu e falou: ‘por favor não faz isso’. Aí logo em seguida ele efetuou o disparo”, explicou.

Ela revelou que logo após atirar em Iarla, ele fez disparos contra as jovens. “Ele apontou [a arma para mim], eu vi a direção da arma e virei a cabeça, eu não estava sentada exatamente atrás dele, estava um pouco no meio. Só que quando ele virou e começou a efetuar os disparos, eu abaixei a cabeça. A minha amiga estava encostada na outra porta. Joseane abriu a porta, eu nem vi quando ela abriu. Ela abriu e saiu e eu continuei dentro do carro e quando vi que [o corpo da] Iarla caiu para o lado dele, eu fiquei olhando para ela. Ele começou a dar a ré. Eu tentei sair do carro do lado que estava, mas não consegui. Do outro lado a porta estava aberta, foi quando saí correndo e pedi ajuda. Na hora que saí do carro, ele saiu muito rápido. Eu fiquei caída no chão, me levaram para o hospital e só depois eu soube da notícia [da morte]. Fiquei sabendo umas duas horas depois”, revelou.

Logo depois a segunda vítima, Joseane da Silva, contou o que aconteceu. Após a fala das duas vítimas, começaram a ser ouvidas as testemunhas. A primeira testemunha a ser ouvida foi o oficial da Polícia Militar do Piauí, capitão Raphael Feitosa Nepomuceno Marques, que realizou a prisão de Silva Neto, após o assassinato de Iarla. Não há previsão para o fim da audiência.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.