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Teresina - Piauí

Robert Rios propõe criação da “Minha Escola Minha Vida” no Piauí

Deputado apela para sensibilidade da secretária Rejane para que ela dê um choque na educação do Piauí, com novo modelo de educação para o Brasil.

Em entrevista ao GP1, o deputado Robert Rios (PDT) informou na manhã dessa quinta-feira (16) que fez um apelo à secretária de Educação, deputada federal Rejane Dias (PT), para que crie o Programa “Minha Escola Minha Vida”, visando uma modificação no modelo de escola atual do Piauí.

O deputado falou durante entrevista como seria esse novo programa denominado como “Minha Escola Minha Vida”. “Hoje a criança adoece e vai para o hospital. Vamos imaginar que as escolas tenham médicos, psicólogos, dentistas (...). Não é um médico para cada escola, é um grupo de médicos, dentistas, psicólogos, assistentes sociais, que possam percorrer as escolas. Vamos imaginar que a criança está largando a escola, porque não tem uma roupinha para assistir uma aula, ‘aí’ o assistente social vai atuar sobre isso. Essa escola o pai vai se interessar, pois ele vai ver que o filho dele tem tudo na escola. A intenção é ter uma escola que interaja com o pai e com a mãe, que uma vez por mês façam um mutirão de limpeza na escola, e nesse mutirão pais, alunos e professores participem. Se o pai pintou o muro da escola, o filho não vai querer sujar o muro que o próprio pai pintou ou ajudou a pintar”, disse.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Robert RiosRobert Rios

Conforme o deputado Robert Rios, ele está apelando para sensibilidade da secretaria Rejane, para que ela dê um choque na educação do Piauí, com novo modelo de educação para o Brasil, que abandone o sistema antigo de educação que o Brasil segue e crie um sistema próprio do Piauí. “O modelo de escola no Brasil é um modelo que não está resolvendo a situação. Você olha a violência, o que você ver na violência? Você não ver ninguém de 30, 40, 50 anos de idade com uma arma na mão em cima de uma moto, assaltando [...] você vê é criança. Em 1990, quando criaram a ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), copiaram de um país de primeiro mundo, que não cabe no Brasil. Uma geração depois, no que resultou? A ECA ao invés de proteger as crianças, colocou elas nas ruas. Nós temos que criar um modelo de escola que atraia as crianças para as salas de aula. Essa escola morta, sem vida, que nós temos, não resolve”, finalizou.

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