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Teresina - Piauí

Rodrigo Maia visita Piauí e diz que sistema previdenciário é injusto

“É um sistema que está desorganizado e injusto, temos que garantir justiça social para que o brasileiro que ganha menos não seja afetado de forma nenhuma", disse o deputado.

Divulgação/Ascom 1 / 14 Wellington Dias e Rodrigo Maia Wellington Dias e Rodrigo Maia
Divulgação/Ascom 2 / 14 Reunião entre Rodrigo Maia e bancada piauiense de deputados e senadores Reunião entre Rodrigo Maia e bancada piauiense de deputados e senadores
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 14 Wellington Dias Wellington Dias
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 14 Economista Raul Veloso Economista Raul Veloso
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 14 Fábio Abreu Fábio Abreu
Divulgação/Ascom 6 / 14 Wellington conversa com Maia Wellington conversa com Maia
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 14 Margarete Coelho Margarete Coelho
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 14 Rejane Dias Rejane Dias
Marcelo Cardoso/GP1 9 / 14 Wellington Dias conversa com os presentes Wellington Dias conversa com os presentes
Marcelo Cardoso/GP1 10 / 14 Rodrigo Maia Rodrigo Maia
Marcelo Cardoso/GP1 11 / 14 Reunião com a bancada federal Reunião com a bancada federal
Marcelo Cardoso/GP1 12 / 14 Themístocles Filho Themístocles Filho
Marcelo Cardoso/GP1 13 / 14 Rodrigo Maia Rodrigo Maia
Marcelo Cardoso/GP1 14 / 14 Bancada federal Bancada federal

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, esteve reunido com o governador Wellington Dias e a bancada de deputados e senadores piauienses, na tarde desta quarta-feira (14), no restaurante Cantinho do Faustino, na zona leste de Teresina. Na pauta, a busca de apoio para aprovação da reforma da Previdência do Governo Bolsonaro.

Maia conversou com a imprensa antes de entrar no restaurante e falou da importância de Wellington Dias na construção do texto da reforma previdenciária: “Estamos visitando o Piauí para conversar com a bancada de deputados, com os senadores e, principalmente, com o governador Wellington que conhece muito o tema, tem responsabilidade e equilíbrio para nos ajudar a construir um texto na Câmara, um texto equilibrado que respeite o mais pobre, mas que garanta o equilíbrio do sistema previdenciário brasileiro”, afirmou.

Para Maia, o sistema de previdência atual é injusto e prejudica os mais pobres: “Está desiquilibrado porque é um sistema injusto, o brasileiro que ganha um salário mínimo porque não consegue contribuir os 15 anos só se aposenta com 65 anos e aqueles que ganham mais conseguem se aposentar com 55, 54, 56 anos em algumas categorias com menos de 40 anos”, criticou.

“É um sistema que está desorganizado e injusto, temos que garantir justiça social para que o brasileiro que ganha menos não seja afetado de forma nenhuma. A gente deve garantir uma idade mínima que comece com a pessoa mais jovem, com 55, 58 anos e que chegue a 65 anos ao longo de 10, 15, 20 anos”, completou.

O deputado explicou ainda sua fala durante entrevista a Globo News sobre a pessoa trabalhar até os 80 anos, que foi muito criticada pelos opositores da reforma: “Fui mal interpretado, o que eu disse é que hoje muitas pessoas querem trabalhar até 80 anos, não tem nenhuma relação com a aposentadoria”, garantiu.

A deputada federal Margarete Coelho destacou a experiência de Wellington nessa condução: “Algumas questões o Piauí já debateu, inclusive, já se antecipou, e o governador é um homem e gestor experiente, então nesse sentido é importante ouvir, a oportunidade é essa. O presidente da Câmara vai pautar e nesse sentido nós vamos dar as nossas contribuições sobre o que o Piauí está pensando a respeito, e o que a nossa experiência pode contribuir”, declarou.

Wellington Dias disse que é importante esse diálogo sobre a reforma: “Uma agenda muito importante é o presidente da Câmara ir aos estados dialogar com as bancadas federais e colocar de forma transparente, como ele coloca, as suas ideias. Fiquei feliz porque nós vamos ter esse espaço de entendimento e esse espaço de negociação”.

O economista Raul Velloso esteve presente na reunião e falou que o problema previdenciário é de longo prazo: “Hoje nós temos dois problemas muito complicados, um de longo e outro de curto prazo. O de curto prazo é que os estados estão literalmente quebrados, eles têm dificuldades de recursos no ano bastante elevados para tentarem chegar aos próximos anos e, no longo prazo, o problema previdenciário que já é sério hoje e vai só se agravar”, explicitou.

“Quer dizer, o déficit que todo mundo já calculou vai piorar até daqui 25 anos e só a partir daí que ele começa a cair, isso significa que qualquer efeito da reforma como a que nós estamos tentando aprovar vai demorar acontecer porque tem a questão dos direitos adquiridos”, explicou.

No entanto, Velloso disse que existe uma solução para o problema de curto prazo: “Tem uma saída, como fazer para resolver esse problema de curtíssimo prazo? E é essa saída que eu venho debatendo há dois anos, é você casar os dois problemas criando o fundo de previdência que faz essa conta e vai descobrir que lá na frente tem uma folga e aqui no início tem um grande aperto, então, e se a gente puder antecipar essa folga para o momento presente vai significar que você está preservando o equilíbrio como o todo”, contou.

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