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Teresina - Piauí

Obra de rua inacabada prejudica moradores no bairro Nova Brasília

Ao GP1, a assessoria da SAAD Centro informou que o serviço de calçamento da via já foi iniciado.

Jeyson Moraes/GP1 1 / 8 Nicole Soares Nicole Soares
Jeyson Moraes/GP1 2 / 8 A situação da rua impede a locomoção dos moradores A situação da rua impede a locomoção dos moradores
Jeyson Moraes/GP1 3 / 8 Os moradores vivem com a situação afetando suas vidas Os moradores vivem com a situação afetando suas vidas
Jeyson Moraes/GP1 4 / 8 Atualmente, a obra segue paralisada Atualmente, a obra segue paralisada
Jeyson Moraes/GP1 5 / 8 A rua vira um lamaçal com as chuvas A rua vira um lamaçal com as chuvas
Jeyson Moraes/GP1 6 / 8 Moradores são prejudicados diariamente Moradores são prejudicados diariamente
Jeyson Moraes/GP1 7 / 8 Casa de Francisco Carlos, que não pode utilizar seu carro Casa de Francisco Carlos, que não pode utilizar seu carro
Jeyson Moraes/GP1 8 / 8 Dona Maria do Socorro Dona Maria do Socorro

Moradores do bairro Nova Brasília, na zona norte de Teresina, vivem diariamente sendo privados de seus direitos básicos de ir e vir, sem poder se deslocar, sem qualquer oportunidade de utilizarem seus veículos, pois a situação da Rua Anísio Pereira não permite isso. O GP1 foi até o local na tarde da sexta-feira (1º) e acompanhou de perto como a obra de calçamento, que não foi iniciada, tem causado grandes transtornos a uma parcela da população.

Segundo a dona de casa Nicole Soares, os moradores da Rua Anísio Pereira vivem sendo prejudicados há mais de um ano, quando as calçadas das residências e a rua foram completamente destruídas, para que um novo calçamento fosse instalado. O problema da localidade se agravou mais ainda com o período chuvoso, que gera um grande lamaçal na rua.

“A situação aqui está muito difícil porque já tem mais de ano. Aí raspam a rua dizendo que vão fazer a obra que é para colocar com o calçamento junto com o asfalto. E eles vêm, passam só o trator, derrubam as calçadas das pessoas, bagunçam a rua toda e eles vão embora e não terminam o serviço. Vieram a uns quinze dias atrás, passaram o trator de novo, bagunçou mais ainda porque chove todo santo dia e vira uma bagunça, porque tem idoso que está precisando sair de suas casas, precisa de médico, precisa sair para fisioterapia. Tem a minha sogra aqui, ela teve um acidente e precisa fazer a fisioterapia, não consegue caminhar. Aqui está um caos, eu tenho um bebê de seis meses que precisa das consultas, tenho uma mãe idosa de 80 anos, tenho uma irmã especial que precisa sair e não tem como, a gente está ilhada, praticamente, não tem como entrar e nem sair de dentro de casa. É uma humilhação, eu me sinto humilhada com isso. Meu filho está indo trabalhar de pé e tem a moto dele, mas está indo trabalhar a pé. Meu marido também está indo trabalhar de pé e ele tem um carro, mas está preso dentro da garagem que não pode sair”, relatou.

O senhor Francisco Carlos, que trabalha como funcionário público e possui um veículo, relatou à nossa reportagem que não pode sequer utilizar seu carro para se locomover. “Estou humilhado, a empresa ainda não tem compromisso com os moradores daqui. E aí nós temos uma situação dessa, meu carro está preso aqui, não posso sair porque eles quebraram a rua toda e não dão condição da gente sair nem para trabalhar no veículo, estamos abandonados entendeu? Já vai fazer já quase um mês, disseram que era para entregar em quinze dias. Vieram aqui e arrancaram o calçamento que tinha, tiraram as pedras do calçamento, arrancaram e deixaram a gente sem calçamento”, disse Francisco.

A situação da rua chega a prejudicar também a filha da dona Maria do Socorro, que por conta da condição degradante da rua, fica sem condições de sair para o seu trabalho. “A minha filha não foi trabalhar porque não tinha condições, não deu para ela ir, pois não tinha condições e aí está nessa condição. Aqui quando chove a água entra na casa, aqui fica horrível”, destacou.

Outro lado

O GP1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Superintendência de Ações Administrativas Decentralizadas Centro (SAAD Centro), responsável pela obra no local, que informou que a situação foi ocasionada pelas chuvas recentes na cidade. A assessoria ressaltou que o serviço de calçamento na rua já foi iniciado com a colocação do meio fio, mas as chuvas estão atrapalhando o andamento da obra.

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