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Teresina - Piauí

Duas novas delegadas passam a atuar no DHPP em Teresina

Fernanda Novaes assumirá a Delegacia de Desaparecidos e Nathalia Sampaio a Delegacia de Feminicídio.

Duas novas delegadas vão ingressar nos quadros do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Teresina. São elas: Fernanda Iris Artur Novaes, que assumirá a Delegacia de Desaparecidos, e Nathalia Sampaio de Figueiredo, que vai comandar a Delegacia Especializada em Feminicídio.

Fernanda Novaes assumiu o posto de delegada titular da Delegacia de Desaparecidos nesta terça-feira (05). Ela ocupa o lugar que antes era do delegado Luís Guilherme, que foi designado para atuar na Delegacia de Polícia Interestadual do Piauí (Polinter).

Foto: Alef Leão/GP1Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP
Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)

Já a delegada Nathalia Sampaio de Figueiredo assume o posto de titular da Delegacia Especializada em Feminicídio no próximo dia 10 de abril no lugar de Nayana Paz, assumiu o cargo de promotora substituta no Ministério Público do Piauí.

O diretor do DHPP, delegado Francisco Costa, o Barêtta, elogiou o trabalho das duas novas delegadas e ressaltou a importância do trabalho descolvolvido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

"Saiu a delegada Nayana Paz, que vai assumiu cargo de promotora substituta. Nós tivemos aqui um misto de tristeza e alegria, porque nós estamos perdendo uma delegada de enorme gabarito, uma mulher trabalhadora, preparada, uma delegada como se diz, indo e voltando, mas em compensação o Ministério Público ganhou uma grande profissional e eu acredito também que ela exercerá um papel importante naquela instituição, que é a fiscal da lei. Eu, inclusive, conversei com a delegada Nayana e disse que agora ela teria a experiência dupla, pois já foi delegada de polícia e agora passa a integrar o Ministério Público, ela conhece os dois lados da moeda. No Núcleo de Feminicídio quem assume é a delegada Natália Sampaio, delegada também preparada, delegada aqui do estado do Piauí e que também já foi delegada de polícia no estado do Ceará. As duas delegadas que nós temos aqui, a doutora Fernanda e a doutora Natália, são duas pessoas altamente preparadas para o exercício do cargo que tão almeja o DHPP", ressaltou Barêtta.

Foto: Alef Leão/GP1Barêtta
Barêtta

"O DHPP é uma unidade policial exigente pelo próprio objetivo, que é a investigação do crime contra a vida. A vida é o único bem indisponível. Então você não pode, de maneira nenhuma, ficar a ver navios. Você tem que ter um delegado, uma equipe proativa, preparada para dar resposta imediata daquela ocorrência, no sentido de que o crime de homicídio seja reprimido na sua extensão por completo", o completou o diretor do DHPP.

Segurança Pública

O delegado Barêtta lembrou que embora o DHPP tenha altos índices de resolutividade em crimes contra a vida, a Segurança Pública deve ser trabalhada em conjunto pelas diversas forças policiais do Estado.

Foto: Alef Leão/GP1Delegado Barêtta
Delegado Barêtta

“Segurança Pública não tem segredo, basta fazer cumprir o desenho constitucional: a Polícia Militar tem que cumprir o seu papel ostensivo e preventivo, a Polícia Judiciária tem que investigar e prender os criminosos. A função da Polícia Civil, no eixo constitucional, é investigar e identificar criminosos, prender e levar para o Poder Judiciário. Aí a gente prende e vão soltos, mas a gente nunca pode ficar amargurado, a gente nunca pode ficar vencido, porque o trabalho que tem que ser feito é esse, prender", pontuou.

Troca de comando na Polícia Militar do Piauí

Barêtta lembrou também do discurso do novo comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Scheywann Lopes, que durante a passagem de comando, ocorrida nessa segunda-feira (04), destacou que a Polícia Militar deverá cumprir o papel ostensivo na íntegra para que a sociedade tenha a resposta que deseja da corporação.

"Eu achei muito louvável o discurso do recente empossado comandante da Polícia Militar, quando enfatizou o trabalho ostensivo da Polícia Militar. Com a Polícia Militar, agindo como de direito, como manda a Constituição, no trabalho ostensivo e preventivo, e a Polícia Civil investigando e identificando o criminoso, pode ficar certo que a sociedade estará protegida. É como nós temos na união, a Polícia Federal fazendo o seu papel e hoje nós temos uma grande polícia que serve de modelo, a Polícia Rodoviária Federal, agindo nas rodovias do Brasil com inteligência, com abordagens táticas e de todas as técnicas, hoje é uma polícia de exemplo para o Brasil em todos os estados da federação", frisou o delegado Barêtta.

Curso de investigação criminal de homicídio

Barêtta ressaltou ainda que o principal objetivo da Polícia Civil é servir a população e anunciou que no mês de maio será realizado um curso de Investigação Criminal de Homicídio em parceria com a polícia francesa.

"No serviço público, como em qualquer outra instituição, há a necessidade daquela reformulação. O nosso objeto e objetivo é servir a população. Dar um resultado, não é que não esteja servindo, mas todo dia a gente quer fazer melhor do que o dia anterior, isso é minha meta aqui, é cobrar efetividade, eficiência e produtividade. Então nós estamos fazendo isso, eu, inclusive, acabei de falar em primeira mão que no mês de maio, nós, através da Segurança Pública e uma cooperação técnica internacional, vamos ter um curso de Investigação Criminal de Homicídio ministrado pela polícia francesa para os policiais do DHPP. Então, são conquistas que nós estamos levando para esse departamento, para essa unidade da Polícia Civil para que possamos dar uma resposta a sociedade e a força que ela merece", finalizou o diretor do DHPP.

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