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Teresina - Piauí

Assembleia do Piauí reconhece "Cabeça de Cuia" como patrimônio cultural

A lenda conta a história de Crispim, um jovem de família de baixa renda, que residia à margem do rio.

Em votação, a Assembleia Legislativa do Piauí aprovou o Projeto de Lei que declara a lenda do "Cabeça de Cuia" como Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí. Para o autor da proposição, deputado estadual Francisco Limma (PT), declarar uma manifestação como patrimônio cultural é preservar “práticas e domínios da vida social que se manifestem em saberes, ofícios e modo de fazer, celebrações, formas de expressões cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas”.

A lenda

A lenda conta a história de Crispim, um jovem de família de baixa renda, que residia à margem do rio Parnaíba, em Teresina. Um dia, ao chegar para almoçar, o rapaz encontra uma sopa rala, feita com ossos e sobras de refeições anteriores.

Foto: Divulgação/AscomMonumento do "Cabeça de Cuia"
Monumento do "Cabeça de Cuia"

Crispim se revolta e inicia uma discussão com a própria mãe, arremessa um osso de boi contra ela, atingindo-a na cabeça e matando-a. Antes de morrer, no entanto, a mãe teria o amaldiçoado a ficar vagando pelos rios Parnaíba e Poti.

Francisco Limma

Francisco Limma também é autor de mais dois projetos similares, aprovados pelo Plenário: os projetos 194/23 e 196/23, que declaram como Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí o Cânion do Rio Poti e o Festival dos Cocais. Os parlamentares também aprovaram o Projeto de Lei 173/23, que declara a "Marcha para Jesus" Patrimônio Cultural Imaterial do Piauí, por iniciativa do deputado pastor Gessivaldo Isaías (Republicanos). Os quatro projetos seguem para sanção.

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