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Teresina - Piauí

Não tem apoio da bancada do MDB, diz João Mádison sobre Paulo Márcio

O parlamentar voltou a defender que o partido indique um nome para a vaga de vice de Fábio Novo.

O debate dentro do MDB sobre o destino do partido na corrida para a Prefeitura de Teresina em 2024 está em pleno andamento. A maioria da bancada estadual vem defendendo aliança com o PT, com a indicação de um nome para a vaga de vice do deputado estadual Fábio Novo.

Por outro lado, dois nomes do MDB estão colocados para apreciação dos dirigentes: o deputado Henrique Pires e o médico Paulo Márcio, que tem encontrado resistência de grande parte da legenda. A pré-candidatura do cardiologista, inclusive, foi o tema tratado pelo GP1 com o também deputado João Mádison Nogueira, nesse domingo (24).

Foto: Alef Leão/GP1Deputado João Mádison
Deputado João Mádison

O líder emedebista na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) continua defendendo que a legenda se coligue com o PT, sobretudo, com base nas declarações do governador Rafael Fonteles (PT), que vem repetindo aos aliados que só vai subir no palanque daqueles que apoiaram a ele e ao presidente Lula em 2022. Esse aviso do chefe do Palácio de Karnak, de acordo com Mádison, colide com o posicionamento político do médico cardiologista que, no pleito passado, trabalhou pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL) e pela eleição de Sílvio Mendes (União Brasil), que concorreu ao Governo do Piauí, mas perdeu para Rafael.

“Eu não veria problema ter uma candidatura própria, desde que ela fosse realmente competitiva, mas não vejo isso hoje. Não tenho nada contra, mas a maioria absoluta da bancada do MDB não apoia o Paulo Márcio. Além do mais, o governador avisou que não vai estar ao lado de quem não esteve ao lado dele em 22 e, como todos sabem, o Paulo Márcio não apoiou o Rafael, nem o Lula e nem o nosso ministro Wellington Dias. Por isso, defendo que indiquemos o vice do PT”, declarou o deputado.

Quanto a Henrique Pires, Mádison não chegou a descartar apoio, no entanto, argumentou que para efetivar esse alinhamento seria necessário que o colega se viabilizasse. “Eu poderia trabalhar pelo Henrique, que sempre ajudou com o crescimento e estruturação do nosso partido. Mas, para isso, seria necessário percebermos um crescimento e, consequentemente, uma viabilidade dele também”, encerrou João Mádison.

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