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Teresina - Piauí

Acusadas de causar prejuízo de R$ 50 mil em lojas de Teresina são presas

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz Valdemir Ferreira Santos.

Duas mulheres identificadas como Jessica Maria Campos e Kaillany Raquel, acusadas de falsificar comprovantes de pagamentos em estabelecimentos comerciais, foram presas pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) durante cumprimento de mandado nesta terça-feira (30) em Teresina. Uma das acusadas já foi funcionária de uma das empresas prejudicadas e ao todo, em um ano e meio de ações criminosas, ambas são acusadas de causar prejuízos de R$ 50 mil aos estabelecimentos da Capital e de Altos.

O titular da DRCI, delegado Humberto Mácola, detalhou a ação criminosa das acusadas, que faziam compras em estabelecimentos e forjavam o comprovante de pagamento. Além disso, as suspeitas usavam perfis falsos no WhatsApp e Instagram com o nome de “Laura Castelo Branco”.

Foto: Lucas Dias/GP1Delegado Humberto Mácola
Delegado Humberto Mácola

“Prendemos duas estelionatárias, que realizavam golpes do pix falso. Ambas faziam compras com perfil falso utilizando perfil falso seja no WhatsApp ou no Instagram, forjavam o comprovante e o prejuízo das duas soma-se já R$ 50 mil. É importante as empresas possuírem sistemas de conferências, pois esses empresários só foram perceber quando o prejuízo dos golpes já estava alto. As duas já possuíam essa prática a um ano e meio, alguns empresários só tomaram conhecimento atualmente. Os nossos investigadores conseguiram identificar os perfis falsos”, destacou o delegado.

Ainda conforme o titular da DRCI, Jéssica Maria trabalhou em uma das empresas que sofreu golpe. Durante o tempo que permaneceu no local, entendeu como funcionava a logística de vendas e percebeu brechas para realizar golpes.

“Uma das acusadas já trabalhou em uma das lojas que foram prejudicadas, ela entrou na empresa, soube como era a prática de venda, viu uma brecha na segurança, saiu e começou a aplicar golpes nessa própria loja que ela trabalhou. E também teve lojas em Altos que foram prejudicadas por uma das acusadas. Era criado um arquivo word, depois transformado em PDF e enviado para lojas por meio de um perfil falso com nome de Laura Castelo Branco”, finalizou.

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