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Teresina - Piauí

Polícia Civil indicia falsa funcionária do Bradesco por estelionato em Teresina

Segundo a polícia, a mulher cobrava R$ 1.500,00 de cada vítima para garantir a liberação do "empréstimo".

A Polícia Civil do Piauí, por meio da 4ª Delegacia Seccional de Teresina, indiciou uma mulher acusada de se passar por representante do banco Bradesco para aplicar golpes contra, pelo menos, 22 pessoas na Capital. Mayara Soares da Silva foi indiciada no dia 26 de fevereiro, pela delegada Daniella Dinali.

A delegada instaurou inquérito policial para apurar o caso após receber inúmeras denúncias contra Mayara Soares. As investigações revelaram que a acusada, se passando por representante do Bradesco, induziu ao erro diversas pessoas mediante a falsa oferta de empréstimos financeiros, cobrando das vítimas um valor como forma de “liberar” a operação de crédito. Posteriormente, após o devido pagamento a título de “entrada” realizado pelas vítimas, a indiciada desaparecia.

Segundo a Polícia Civil, Mayara fechava o contrato do falso empréstimo garantindo às vítimas que os valores seriam creditados em um período de até dois meses posteriores à contratação. O valor cobrado para liberar a operação de crédito era de R$ 1.500,00 para pessoa física. Para pessoa jurídica, era cobrado um montante maior.

Os valores a título de entrada eram pagos todos na conta da própria indiciada, por meio de Pix. Ainda conforme as investigações, Mayara Soares também utilizava máquinas de cartão de crédito em nome de uma terceira pessoa, identificada como Silvana de Araújo Nascimento.

Depois do pagamento do valor para liberar o empréstimo, a indiciada repassava uma documentação para as vítimas assinarem, simulando todo o artificio de um suposto contrato de empréstimo. Em seguida, de acordo com a polícia, Mayara afirmava que as vítimas receberiam um e-mail com as devidas instruções para retirada dos boletos bancários com as prestações da operação de crédito.

Número de vítimas

As investigações identificaram, ao menos, 22 vítimas de Mayara. A Polícia Civil constatou que a acusada criava grupos de WhatsApp para facilitar a comunicação com as pessoas alvos do golpe.

Acusada não foi localizada

Entre as diligências realizadas no âmbito do inquérito, a delegada Daniella Dinali representou pelo afastamento do sigilo bancário e pelo bloqueio das contas bancárias de Mayara Soares, pedindo também a prisão preventiva da acusada, entretanto, ela ainda não foi localizada.

A polícia também tentou intimar Silvana de Araújo, proprietária da máquina de cartão utilizada por Mayara, mas ela também se encontra em local incerto.

Indiciamento

Diante dos fatos levantados no inquérito, a delegada Daniella Dinali indiciou Mayara Soares da Silva pela prática de estelionato, com o agravante de cometimento do crime contra pessoas idosas ou vulneráveis, considerando que algumas das vítimas identificadas no inquérito integram esse grupo.

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