Prefeitos dos municípios do Piauí se reuniram na manhã desta terça-feira (08) na sede da Associação Piauiense de Municípios (APPM), em Teresina, para definir as pautas que serão tratadas com a bancada federal em Brasília no dia 15 de agosto.

Entre os principais pontos discutidos estão a queda na arrecadação e o atraso nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a divisão dos royaltes do petróleo, que ainda sob liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), e a demora na liberação das emendas de custeio da saúde.

Segundo o prefeito Toninho de Caridade (PSD), presidente da APPM, a reunião foi um pedido dos próprios prefeitos, de modo que eles pudessem alinhar a pauta que será debatida com a bancada federal do Piauí no Congresso Nacional.

“Os prefeitos solicitaram essa reunião muito importante e se mobilizaram, pois estamos todos passando por um momento crítico, principalmente com atraso no pagamento das emendas parlamentares e as emendas de saúde, e os municípios são dependentes dessas emendas. A queda do FPM no mês de julho também trouxe um descompasso, quando se junta o atraso no pagamento das emendas parlamentares e uma queda no FPM, com certeza os municípios começam a entrar em dificuldade e apreensão, por medo de não se concretizar o pagamento nesse mês de agosto, que é o que esperamos que aconteça”, declarou Toninho de Caridade.

Folha de pagamento

Uma das principais preocupações dos prefeitos, conforme o presidente da APPM, é um possível comprometimento com a folha de pagamento dos servidores municipais, com o atraso e diminuição dos recursos.

“Os gestores estão preocupados porque há muito tempo não se preocupavam com folha de pagamento, e nesse momento já existe uma preocupação e um risco de atrasar. Não temos um cronograma oficial de pagamento e de certa forma isso traz uma instabilidade para a gestão, por uma programação que você não tem como fazer. Os gestores estão reunidos para cobrar agilidade no pagamento dessas emendas, para que a gente possa ter uma tranquilidade e fazer um cronograma de pagamento de serviços que os municípios prestam, principalmente na área de saúde”, concluiu o prefeito.