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Agentes penitenciários se recusam a fazer escolta de presos no Piauí

Na penitenciária existe um grupo de escolta, formado por nove agentes e destes apenas três fizeram a escolta desses presos para audiência no fórum de Parnaíba.

Indignados e revoltados com várias irregularidades que vêm ocorrendo na Penitenciária Mista Forte Ibiapina, em Parnaíba-PI, sem que nenhuma providência seja tomada por parte do Governo do Piauí, agentes penitenciários se recusaram na manhã desta terça-feira (8), a fazer escoltas de presos de alta periculosidade para uma audiência que está ocorrendo durante todo o dia de hoje, no Fórum de Justiça de Parnaíba-PI. O Portal GP1 recebeu a informação de que os agentes insatisfeitos com o descaso que está ocorrendo no presídio, a 319 km da Capital do Piauí, se recusaram a participar da escolta de vários presos da Operação Peçonha realizada pela Polícia Federal, em que foram presas 26 pessoas acusadas de tráfico de drogas no Estado, cujo chefe do tráfico na região é José Maria, mais conhecido por “Cobra” que também foi preso na operação.
Imagem: DivulgaçãoFacas encontradas na ala em fica o traficante, José Maria, o Facas encontradas na ala em que fica o traficante, José Maria, o "Cobra"

Na penitenciária Forte Ibiapina existe um grupo de escolta, formado por nove agentes e destes, apenas três fizeram a escolta desses presos para audiência no Fórum de Parnaíba. Conforme a denúncia encaminhada ao Portal GP1, os motivos que levaram os outros seis agentes a não participar da escolta dos detentos são as irregularidades cometidas pelo Diretor da Penitenciária, identificado por Gerson Reis Fernandes Filho que já dirige àquele presídio, há sete anos. Dentre os motivos citados pelos agentes penitenciários está a realização de uma vistoria no último domingo (6), na ala em que se encontra o traficante José Maria, o “Cobra”, onde foram encontradas facas e outros utensílios; o fato da chave da cozinha do presídio ser entregue pela direção do presídio a um preso que faz parte da quadrilha dos “Cobras”, como também um suposto beneficiamento do diretor Gerson Reis Fernandes Filho ao agente penitenciário Fabrício James Carneiro, que segundo os outros agentes, é protegido por Gerson Reis, por causa de dívidas pessoais. Conforme a denúncia encaminhada ao GP1, todas essas informações foram repassadas ao diretor do presídio, Gerson Reis que se absteve e não tomou as providências cabíveis. Os três agentes que participaram da escolta dos presos da quadrilha dos “Cobras” para o Fórum de Parnaíba, onde está ocorrendo audiências de interrogatórios estão contando com o apoio de policiais militares do destacamento de Parnaíba.

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