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Servidores do DER ameaçam paralisação e Wilson Martins pode enfrentar primeira greve no governo

Os servidores estão inconformados com a decisão do Estado de reduzir, entre 50% e 82%, os salários de todas as categorias que trabalham no DER.

Cansados de esperar uma resposta do Governo que restabeleça os salários reduzidos no final de 2010, os servidores do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) participam de Assembléia Geral na próxima segunda-feira (10), às 8h na sede do órgão, para votar indicativo de greve.

O movimento é organizado pelos Sindicatos dos Servidores do DER (SINDERPI) e Sindicato dos Engenheiros do Piauí (SENGE-PI), que criaram uma comissão para negociar com o governo o problema, mas ainda não obtiveram aceno positivo por nenhuma autoridade.

Os servidores estão inconformados com a decisão do Estado de reduzir, entre 50% e 82%, os salários de todas as categorias que trabalham no DER. De acordo com o presidente do Sindicato dos Engenheiros, Antônio Florentino, a medida do governo agride princípios constitucionais como a irredutibilidade dos salários, além de prejudicar sobremaneira a qualidade de vida de mais de mil das famílias.

Florentino disse que o Estado se baseia em uma decisão do Tribunal de Justiça, entretanto, ele explicou que o Judiciário decidiu apenas que é inconstitucional a vinculação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores do DER ao salário mínimo.

“Em nenhum momento, o Tribunal determinou o corte de salários dos servidores. Há casos de engenheiros que passaram de R$ 4 mil para menos de R$ 900,00. É um absurdo o que o governo está fazendo. Acreditamos que o governador Wilson Martins vai decidir pelo retorno dos salários enquanto se faz a adequação do PCCS do DER às exigências do Judiciário”, defendeu o presidente do SENGE-PI.



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