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Sindicato vai realizar café-protesto em frente à Agespisa nesta terça-feira (29)

Na oportunidade os trabalhadores farão também um abraço simbólico na empresa.

Através de decisão tomada em Assembleia Geral, os trabalhadores da Companhia de Águas e Esgotos do Piauí – AGESPISA realizarão na manhã desta terça-feira (29) café-protesto em frente ao prédio sede da empresa. Os trabalhadores protestam contra atitudes autoritárias tomadas pelo presidente da AGESPISA, que assinou contrato com a CRC – Central de Recuperação de Débitos, sem o devido processo licitatório, no valor de R$ 1.440.000,00 (Um milhão e quatrocentos e quarenta mil reais). Na oportunidade os trabalhadores farão também um abraço simbólico na empresa.

Os servidores efetivos do quadro da empresa do setor comercial tiveram suas senhas suspensas sem se quer ser comunicados, pegando todos de surpresa, inclusive a população que procurou a Agespisa para negociar e pagar seus débitos. “A população não está recebendo o atendimento que merece, pois os terceirizados demonstram pouca capacidade de fazer esse atendimento aos nossos clientes, usuários da Agespisa”, afirma Francisco Marques, presidente do Sindicato dos Urbanitários - SINTEPI.

O SINTEPI quer a imediata suspensão do contrato, pois alega que o mesmo é ilegal. “Exigimos que a direção da Agespisa cancele imediatamente esse termo de credenciamento com a CRC, pois está provando a irregularidade e também a imoralidade que é esse processo. Todos sabemos que a Agespisa já foi uma das melhores empresas públicas de saneamento do país, mas hoje está entre as últimas, devido às más administrações de grupos políticos que, ao logo dos anos, tem realizado gestões sem planejamento e sem a preocupação em solidificar a sua estrutura física, humana e patrimonial. Vários setores da empresa já foram terceirizados. Mas perguntamos: quem é essa empresa que ficará responsável pelas cobranças, negociações e arrecadações financeiras da Agespisa? Esta empresa tem bases sólidas e possui outros contratos com o Governo? Como será feito esse trabalho para com a população e como ficam os trabalhadores do setor, que está inoperante?”, questionou Marques.
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