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Pai diz que não aceita a hipótese de suicídio de Fernanda Lages e pode recorrer a Polícia Federal

"Seja quem for esse assassino ou assassinos, não tiraram só a vida dela, também tiraram a minha, a da mãe dela e a da sua família" desabafou Paulo Lages.

Imagem: ReproduçãoClique para ampliarFernanda Lages(Imagem:Reprodução)Fernanda Lages
O laudo cadavérico da estudante Fernanda Lages que foi encontrada morta no prédio em obras do Ministério Público Federal no dia 25 de agosto, já está concluído. A polícia agora espera os exames que foram enviados para o Estado da Paraíba para concluir os resultados. A reconstituição do crime deve acontecer nesta quinta-feira.

Em entrevista a um programa de televisão local, Paulo Lages, pai da Fernanda, e Lucas Villa, advogado da Família, falaram sobre o caso e comentaram que não aceitam a hipótese de suicídio e podem recorrer à polícia Federal se o caso não chegar a resultados conclusivos.

O advogado comentou a demora da polícia para resolver o caso e a possibilidade de suicídio “Estamos preocupados com essa demora, não queremos atrapalhar a polícia, mas temos receio que o laudo ateste o suicídio e nós não acreditamos nesta possibilidade e temos medo de que o suspeito não seja pego”, afirmou o advogado Lucas Villa.

Lucas Vilar afirmou que aconselhou a família a contratar uma perícia privada para acompanhar o trabalho da perícia. Se a perícia atestar o suicídio, a família deve recorrer a Federalização do caso devido à forma brutal em que Fernanda foi morta “Para isso precisamos do apoio de várias entidades, já conversamos com a OAB e o Ministério Público sobre o assunto” disse o advogado.

O pai de Fernanda afirmou que a filha jamais cometeria suicídio. “Todo pai conhece o que os filhos são capazes de fazer e minha filha era uma pessoa amiga, que aproveitava a vida e jamais se mataria. Eu falava todos os dias com a minha filha. Ela era a minha Luz” disse Paulo Lages.

Paulo afirmou que alertava a filha sobre ter cuidado com as amizades e que o local do crime demonstra a impossibilidade de um suicídio “Como uma pessoa que quer se matar, vai entrar em prédio daqueles, que é todo cercado e quem entra, não consegue achar a saída. A obra facilitou o crime e pelo tempo, esse assassino já pode ter fugido” afirmou.

No final da entrevista, Paulo Lages pediu o apoio do governador Wilson Martins, para que a polícia não faça nada que desvie o sentido das investigações e que haja punição. “Seja quem for, queremos justiça. Esse assassino ou assassinos, não tiraram só a vida dela, também tiraram a minha, a da mãe dela e a da sua família” finalizou o pai da estudante.

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