Em carta aberta à imprensa, o professor Paulo Sérgio Batista de Barros denunciou o prefeito de São Luís do Piauí, município situado a 345 quilômetros da capital, Francisco João da Silva, o Tim (DEM), de tê-lo demitido do cargo que ingressou através de concurso público, por questões político-partidárias.
A demissão ocorreu no dia 17 de maio deste ano, através da portaria 025/2011 publicada no Diário Oficial dos Municípios edição de 18 de maio. No texto, o prefeito alega que o servidor cometeu atos de indisciplina, foi aberto um Processo Administrativo Disciplinar e através do Relatório Final da Comissão Processante foram constatadas os tais atos considerados como falta grave.
Em sua carta, o servidor contesta as acusações e denuncia que sua demissão foi ocasionada por questões político-partidárias. Segundo ele, o que gerou o descontentamento do prefeito foi o fato dele Paulo Sérgio ter votado na oposição nas duas últimas eleições e distribuído panfletos nas ruas de São Luís do Piauí com os demonstrativos dos repasses informados pelo Portal da Transparência. Ele conta que foi a partir daí que começaram as perseguições. “Os administradores me lotaram em disciplina diferente da minha licenciatura, e ainda passaram a fazer descontos indevidos do meu salário, argumentando que eu estava descumprindo o horário determinado pelo prefeito, que era entrada às12h55 e saída às 17h20, extrapolando a minha jornada de trabalho de 20 horas semanais, expressa na legislação vigente do Pleno de Carreira e Remuneração do Magistério do Município e no edital do concurso”, explica.
Paulo Sérgio é licenciado e pós-graduado lato sensu em História e foi nomeado professor de 5ª a 8ª série do município de São Luís do Piauí em 5 de Abril de 2002, após ser aprovado em concurso público. Ele alega que a demissão foi irregular e que a Comissão Processante era ligada diretamente aos administradores.
“No decorrer do Processo Administrativo Disciplinar várias irregularidades foram cometidas, pois, não me deram ampla defesa, aconteceram audiências sem a minha presença e conhecimento, vários requerimentos protocolados por mim não foram respondidos, tal como a solicitação do quadro diário de trabalho, dentre outras”, alega.
Sentindo-se prejudicado, em julho deste ano o professor Paulo Sérgio ingressou na Comarca de Bocaina com uma ação de nulidade do processo administrativo, com pedido de reintegração de posse do cargo, além de indenização por perdas e danos e está aguardando o parecer da justiça.
Imagem: ReproduçãoPrefeito Francisco João da Silva demitiu professor por questões políticas
A demissão ocorreu no dia 17 de maio deste ano, através da portaria 025/2011 publicada no Diário Oficial dos Municípios edição de 18 de maio. No texto, o prefeito alega que o servidor cometeu atos de indisciplina, foi aberto um Processo Administrativo Disciplinar e através do Relatório Final da Comissão Processante foram constatadas os tais atos considerados como falta grave.
Em sua carta, o servidor contesta as acusações e denuncia que sua demissão foi ocasionada por questões político-partidárias. Segundo ele, o que gerou o descontentamento do prefeito foi o fato dele Paulo Sérgio ter votado na oposição nas duas últimas eleições e distribuído panfletos nas ruas de São Luís do Piauí com os demonstrativos dos repasses informados pelo Portal da Transparência. Ele conta que foi a partir daí que começaram as perseguições. “Os administradores me lotaram em disciplina diferente da minha licenciatura, e ainda passaram a fazer descontos indevidos do meu salário, argumentando que eu estava descumprindo o horário determinado pelo prefeito, que era entrada às12h55 e saída às 17h20, extrapolando a minha jornada de trabalho de 20 horas semanais, expressa na legislação vigente do Pleno de Carreira e Remuneração do Magistério do Município e no edital do concurso”, explica.
Paulo Sérgio é licenciado e pós-graduado lato sensu em História e foi nomeado professor de 5ª a 8ª série do município de São Luís do Piauí em 5 de Abril de 2002, após ser aprovado em concurso público. Ele alega que a demissão foi irregular e que a Comissão Processante era ligada diretamente aos administradores.
“No decorrer do Processo Administrativo Disciplinar várias irregularidades foram cometidas, pois, não me deram ampla defesa, aconteceram audiências sem a minha presença e conhecimento, vários requerimentos protocolados por mim não foram respondidos, tal como a solicitação do quadro diário de trabalho, dentre outras”, alega.
Sentindo-se prejudicado, em julho deste ano o professor Paulo Sérgio ingressou na Comarca de Bocaina com uma ação de nulidade do processo administrativo, com pedido de reintegração de posse do cargo, além de indenização por perdas e danos e está aguardando o parecer da justiça.
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