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Representantes da área de saneamento discutem implantação do Coresa em municípios do Piauí

De acordo com o diretor de engenharia da Seinfra, Francisco Carneiro, a previsão é que, em um ano, 40% das obras estejam concluídas.

Representantes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), da Secretaria Estadual de Infra-estrutura (Seifra) e do Consórcio de Saneamento Básico do Sul do Piauí (Coresa) buscam estratégias para a implantação do Coresa em 36 municípios localizados naquela região. Um dos temas em discussão é agilidade nas obras.

A previsão é que as obras para a implantação do consórcio, que inicialmente era para 2010, comecem ainda no mês de janeiro. “Este consórcio é um projeto pioneiro no Brasil. Como nunca foi feito nada desta natureza no país, o Ministério das Cidades se cercou de alguns cuidados para não incorrer em erros”, afirma o superintendente do Coresa, Aurélio Sá.

Serão aplicados para a implantação do projeto R$ 38 milhões. Os recursos são oriundos do Ministério das Cidades, Funasa, além de uma contrapartida do Governo do Estado. O Consórcio visa a reestruturação institucional e a melhoria da eficiência dos serviços públicos de saneamento, tendo como principais objetivos o aperfeiçoamento da gestão e a ampliação da cobertura.

O projeto prevê a construção de estrutura para saneamento básico nos municípios na região sul do Estado. Em Bom Jesus, será construída uma sede para monitorar a implantação das melhorias na região, além de uma unidade móvel de controle da água. Em outras 23 cidades, o projeto encontra-se em fase de implantação e com recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento do Ministério das Cidades. Em outras quatro, a Funasa irá elaborar os projetos.

O diretor se saúde ambiental da Funasa, engenheiro Henrique Pires, lembrou que o atraso nas obras deixa os moradores prejudicados, uma vez que as melhorias da rede de abastecimento de água e de saneamento básico tardarão a chegar. “A preocupação é que a melhoria para essas pessoas fica prejudicada. A cada um real que investimos em saneamento, economizamos cinco em despesas com saúde. Em Brasília, estamos trabalhando em projetos para evitar tanta demora em atender essas demandas. É fundamental que possamos contar com a atenção, compreensão e colaboração dos gestores municipais e estaduais, no sentido de fornecer documentação, atender pré-requisitos existentes, para que a Funasa possa atender aos pleitos e viabilizar ações conjuntas”, frisou.

De acordo com o diretor de engenharia da Seinfra, Francisco Carneiro, a previsão é que, em um ano, 40% das obras estejam concluídas. “Apesar de ser uma região rica em águas subterrâneas, algumas cidades não possuem rede de abastecimento. Com esse consórcio, vamos levar qualidade de vida para a população daquela região”, lembrou Carneiro. Os 36 municípios beneficiados com o Coresa possuem 100 mil habitantes.
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