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Conheça Serra da Capivara como turismo ecológico e cultural pelas trilhas do Piauí

A superfície do parque abrange um espaço de 214 quilômetros.

Muito mais do que visitar um local com belas paisagens e trilhas ecológicas desafiadoras, o Parque Nacional Serra da Capivara guarda em suas entranhas segredos da história do surgimento do homem nas Américas, além de espécies raras da fauna e flora brasileira. Localizado no Sudeste do Piauí, ocupando áreas dos municípios de São Raimundo Nonato, João Costa, Brejo do Piauí e Coronel José Dias, a superfície do parque abrange um espaço de 214 quilômetros.

Considerado patrimônio cultural da humanidade pela Unesco, o parque é um dos mais importantes redutos culturais pré-históricos. Em seus sítios é possível encontrar uma densa concentração de vestígios arqueológicos, a maioria com pinturas e gravuras rupestres, nos quais se encontram vestígios extremamente antigos da presença do homem (100 mil anos antes do presente).

Atualmente, está cadastrado pela Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham) um total de 912 sítios, entre os quais, 657 apresentam pinturas rupestres, sendo os outros sítios ao ar livre (acampamentos ou aldeias) de caçadores-coletores.

Imagem: André PessoaViagem à Serra da Capivara  (Imagem:André Pessoa)Viagem à Serra da Capivara

Turismo ecológico é alternativa de desenvolvimento


Além da riqueza cultural e histórica, o complexo formado pelo Parque Nacional da Serra da Capivara oferece entretenimento através do turismo ecológico. Ao longo de sua extensão existem diferentes trilhas preparadas para a visitação, apresentando diferentes graus de dificuldade, para oferecer uma diversidade de atividades, segundo as expectativas e as possibilidades de cada um.

Imagem: DivulgaçãoParque Nacionaol Serra da Capivara(Imagem:Divulgação)Parque Nacional Serra da Capivara

Vestígios que contam a história de um povo


O Parque é o único sítio que se situa no domínio das Caatingas, região Semiárida, fronteiriça entre duas grandes formações geológicas - a bacia sedimentar Maranhão-Piauí e a depressão periférica do rio São Francisco - com paisagens variadas nas serras, vales e planície, com vegetação de caatinga. A unidade abriga fauna e flora específicas e ainda pouco estudadas. Trata-se, pois, de uma das últimas áreas do Semiárido possuidoras de importante diversidade biológica.

As pinturas rupestres são a manifestação mais abundante deixada pelas populações pré-históricas que viveram na área do parque, em épocas remotas. Nesse contexto foi possível recolher dados coerentes que fundamentassem a região como de suma importância para as teorias sobre o povoamento das Américas. Teorias estas que mostram que o homem já vivia na área do Parque Nacional desde há, pelo menos, 50.000 anos atrás e que sua presença continuou até a chegada dos colonizadores brancos.

Em três sítios, que são visitados pelo público, encontramos vestígios de presença humana muito antiga: a Toca do Boqueirão do Sítio da Pedra Furada, a Toca do Sítio do Meio e a Toca do Caldeirão do Rodrigues I. Lascas retocadas, raspadores de vários tipos, lesmas, facas, pontas, furadores, além de restos de lascas constituem-se como uma das principais peças do acervo mantido pelo Museu do Homem Americano, que também se encontra nas dependências do parque.

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